O Conselho Diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aprovou, por proposta de seu presidente, Roberto Setúbal, a indicação de Murilo Portugal para continuar exercendo a função de presidente executivo da federação e das entidades associadas: Federação Nacional de Bancos-Fenaban (braço sindical do setor), Sindicato dos Bancos no Estado de São Paulo e Instituto Brasileiro de Ciência Bancária (IBCB).
Murilo Portugal liderará, na condição de presidente, a chapa para as diretorias executivas dessas entidades. Assembleias para homologar as decisões ocorrerão no próximo dia 31 de março. Hoje, às 15h, a presidenta Dilma Rousseff receberá o presidente da Febraban, Murilo Portugal e representantes do setor.
Murilo Portugal trabalhou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, foi secretário do Tesouro Nacional, de 1992 a 1996, e secretário executivo do Ministério da Fazenda, de maio de 2005 a março de 2006. Foi também assessor na Casa Civil, de 1981 a 1985 e chefe da Assessoria Econômica da Secretaria-Geral da Presidência da República entre 1990 e 1992, quando coordenou o programa federal de desregulamentação.
Murilo Portugal foi também diretor executivo do Banco Mundial entre 1996 e 2000 e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no período de 1998 e 2005, representando Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago no Conselho de Administração do órgão.
Em dezembro de 2006, foi indicado para o cargo de vice-diretor-geral do fundo, no qual liderou trabalhos em áreas como códigos e padrões internacionais, programa de avaliação do setor financeiro, assistência técnica, treinamento, estatísticas e gestão de dados, recursos humanos e orçamento, além de ser responsável por um portfólio de 81 países-membros.
É bacharel em direito pela Universidade Federal Fluminense, tem diploma em desenvolvimento econômico pela Universidade de Cambridge e mestre em economia pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Murilo Portugal deixou o posto de conselheiro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes) para se tornar presidente da Febraban.
Fonte: Agencia Brasil