Novos desafios do empresário

Tempo de crise podemos observar grandes mudanças na gestão das empresas, sempre buscando minimizar os custos para manter os lucros estáveis ou muito próximos dos já atingidos.

É claro que a constituição de um negócio pelo empresário, visa quase sempre a busca pelo lucro constante, e seus investimentos basicamente voltados para o aumento desse resultado. O ativo deve estar em constante crescimento para que o passivo venha acompanhar nessa crescente. Porém podemos verificar pelos níveis de desemprego crescente nos tempos de crise que a peça chave para a redução desses custos estão sempre ligados a mão de obra humana.

É com redução do quadro de funcionários com mão de obra ociosa que se equilibra as contas e permite a estabilidade do negócio afim de aguardar a retomada de uma economia que embora seja tomado algumas atitudes via governantes, ainda dependerá muito do aceite dos empresários em retomar investimentos e gerando emprego para a população consumidora.

Acredito que pela revolução tecnológica que estamos tendo hoje em dia o principal desafio do empresário será decidir sobre o lucro e a continuidade de seu negócio. Parece um pouco exagerado, e pode ser mesmo um exagero. Mas parando para pensar um instante podemos analisar que a sociedade consumidora é a mão de obra empregada, raras exceções uma pessoa possui receita sem um emprego, trabalho ou fonte comercial.

Temos um movimento constante de crescimento para alguns empresários de “visão futura” que crescem em patrimônio em detrimento a empresas e posições de trabalho fechadas, pois causam fusões e aquisições de concorrentes ou segmentos diversos e buscam reduzir os custos ao objetivo de alcançar o lucro esperado para o negócio.

Lógico que não quer dizer que o lucro deva ser deixado de lado, e que o lucro é algo ruim, porém a pergunta para a nossa reflexão fica. Até quando conseguiremos ter lucro sem gerar postos de trabalho?

A crescente da população pode até ser um marco para ainda gerar consumo maior e consequentemente aumentar o lucro, porém até quando isso irá ocorrer, pois no primeiro momento de crise a restruturação familiar também ocorre assim como em qualquer empresa e o adiamento ou o cancelamento de sonhos de filhos pode ocorrer.

Não tendo mão de obra empregada, como ter consumidores de nossos próprios produtos?

Essa é a pergunta que deixo para todos nós pensarmos, em como enfrentar tal desafio no futuro não tão longe assim, acredito!

Fonte: Administradores


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