A Azul S.A. informou via comunicado esta manhã que assinou uma proposta não-vinculante no valor de US$ 105 milhões para a aquisição de alguns ativos da Avianca Brasil por meio de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI) de acordo com a Lei de Falências e Recuperação Judicial. O negócio entre as companhias deverá incluir o certificado de operador aéreo da Avianca, 30 aviões e 70 autorizações de pousos e decolagens da em aeroportos do Brasil.
A compra da Avianca garante também à Azul uma maior participação no aeroporto de Congonhas, objetivo antigo da companhia. O terminal é o mais disputado do Brasil em autorizações para pousos e decolagens, os chamados slots. Atualmente, a Azul é a menor companhia aérea em Congonhas, com 13 slots diários. A Avianca tem 21. Pela estrutura atual das empresas, a nova companhia passaria a deter 31% do mercado doméstico, transformando-se na segunda maior do País. A Azul, porém, deverá enxugar a Avianca, que hoje atua com 48 aviões. Após o anúncio, as ações da Azul subiram 6,45%.