Calmon de Sá quer terceirizar rombo do Econômico

panoramaCausou estranheza no governo a insistência do ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá, que foi dono do finado Banco Econômico, em terceirizar um espeto de R$ 1 bilhão. Explica-se: durante décadas, o seu banco emprestou quantias vultuosas ao Jornal do Brasil controlado pelos Nascimento Brito.  A incestuosa convivência entre as famílias, amigas na vida privada e nos negócios, produziu o fracasso empresarial de duas corporações. Ambas foram enterradas em dívidas por conta de descontrole administrativo.  A relação entre os dois clãs era tão próxima que Frank Sá, irmão de Ângelo, o credor, fazia parte do conselho do JB, o devedor.

O  Econômico e o velho JB naufragaram na má gestão e não por culpa de tempestades na economia brasileira. Agora, Calmon de Sá busca um parceiro para pagar o débito dele e dos Brito. Segundo fontes do Banco Central, move todos os caminhos no Judiciário para empurrar o bilionário espeto. Homem de hábitos refinados, o ex-banqueiro sai em busca de alguém para pagar os seus descalabros financeiros. Calmon, logo depois da quebra do Econômico, em agosto de 1995, disse para os jornalistas que precisava de pelo menos R$ 10 mil (valores da época) para gastar no fim de semana “em despesas miúdas”, como dizia.  Algo como R$ 30 mil a preços de hoje.  Procurado por este blog, Calmon de Sá não foi localizado.

Fonte: Blog Panorama Brasil

 


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