Brasília não nasceu para ser só uma capital burocrática do país, diz Cappelli

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDi), Ricardo Cappelli, afirmou que Brasília não foi feita apenas para ser uma capital burocrática, mas sim para ser vanguarda. A afirmação foi feita durante o evento “DF para o mundo”, realizado pela ApexBrasil, nesta terça-feira (15/10).

“Se fosse apenas uma capital burocrática, não teria tido um projeto urbanístico inovador. Não teria tido aqui as linhas inovadoras que são referência no mundo de Niemeyer. Brasília nasceu para ser vanguarda. O Distrito Federal nasceu para dar horizonte ao Brasil, para puxar, modernizar e integrar o país. Eu acho que é este o nosso desafio”, afirmou Cappelli.

O pré-candidato ao governo do DF explicou que existe um grande potencial de exportação em Brasília e que, por isso, o governo federal tem investido em programas que ajudam o empreendedor a exportar. Para incentivar e orientar empresários locais a expandirem seus negócios para o mercado internacional, foi feito o Programa DF Exporta Mais.

“Nós temos, em nosso site, todo um processo que orienta e auxilia os empresários a fazerem uma autoavaliação do seu grau de maturidade digital, do seu grau de maturidade produtiva, porque é fundamental isso, sem isso você não vai conseguir exportar. E a gente tem um corpo de consultores de

técnicos na ABDi que vai agora na segunda fase, está à disposição do programa junto com a ApexBrasil, para fazer consultorias específicas junto aos empreendedores que desejem esse apoio”, explicou Cappelli.

O governo federal também tem investido em uma série de programas de apoio ao empreendedorismo, como o Brasil Mais Produtivo, que, em parceria com ABDi, Senai, Sebrae e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), visa atender 200 mil empreendedores em todo o país, sendo 93 mil deles com atendimentos presenciais personalizados.

Cappelli informou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai lançar, na próxima sexta-feira (18), o programa Acredita, em que “a gente vai ter crédito ao empreendedor, médio, pequeno, micro, MEI (Microempreendedor Individual)”. “Será crédito subsidiado, um crédito diferenciado para aquelas pessoas que estão no Cadastro Único (CadÚnico) e querem empreender pela primeira vez”, disse.

Segundo ele, a proposta é fornecer os recursos financeiros necessários para que novos empreendedores possam começar em seus negócios com mais segurança. Segundo o presidente da ABDi, é preciso acreditar no empreendedor e dar a ele as ferramentas necessárias para seu sucesso. Para Cappelli, esses programas reforçam o compromisso do governo em fomentar o crescimento econômico e dar suporte a aqueles que desejam transformar suas ideias em negócios viáveis.

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