O empresário Osmar Zogbi deu início a conversas com as gigantes chinesa Nine Dragons e a brasileira Fibria para viabilizar os investimentos bilionários projetados pela Eco Brasil Florestas no Estado do Tocantins. Zogbi está em busca de um investidor estratégico para construir sua primeira fábrica de celulose no norte do Estado, na região de Araguaína (TO), com início das operações previstas entre 2017 e 2018.
Fundada em 2007, a Eco Brasil Florestas é o maior projeto florestal independente do Brasil. Presidida por Zogbi, a companhia tem como acionistas ex-donos da Ripasa, que somam participação de 36,5% (na holding ZBA); a Claritas Investimentos, com 20,9%; a FBS (BRZ Investimentos), com 19,8%; o grupo Safra, com 19,5%; outros, com 3%.
Os acionistas já investiram R$ 500 milhões no plantio de eucalipto e a empresa obteve R$ 100 milhões de financiamento do Banco da Amazônia S. A. (Basa) para dar continuidade aos projetos florestais.
Ao Jornal O Estado de S.Paulo, Zogbi confirmou que mantém conversas com um grande grupo brasileiro e outro chinês, mas não citou nomes. “Também estamos falando com grupos americanos.” Segundo ele, essas conversas ainda estão no início.
Investir R$ 1 bilhão na região norte do Tocantins
O projeto de Zogbi é investir R$ 1 bilhão em florestas no norte de Tocantins até 2017. O total dos investimentos atingirá R$ 2,5 bilhões, com a construção da fábrica, para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. Para isso, o empresário busca parceiros fortes para colocar em prática seus planos.
A companhia já adquiriu 120 mil hectares, dos quais 40 mil já foram plantados. A expectativa é atingir 180 mil hectares, dos quais metade com recursos próprios. O restante virá de arredamentos e expansão por meio de bancos de fomento.
O plantio está concentrado no norte do Tocantins, onde a fábrica também deverá ser erguida. Segundo Zogbi, a distância média entre a área plantada e futura fábrica deverá ser de 60 km de distância. “Temos recebido o apoio do governo de Tocantins e de vários municípios”, como por exemplo, o de Araguaína.
Segundo ele, a logística para o escoamento de sua futura produção é privilegiada. “Estamos do lado da ferrovia Norte-Sul e escoaremos via Itaqui (MA).” (Com informações do Jornal Estado de S.Paulo)
Fonte: Af noticias