Liniker e Alceu Valença se apresentam em Fortaleza em festival; confira todas as atrações

A cantora Liniker, que lançou este ano o álbum ‘Caju’, vai se apresentar em Fortaleza no dia 24 de novembro durante o Festival Elos. Alceu Valença também é nome confirmado no evento.

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A 6ª edição do Elos acontecerá nos próximos dias 23 e 24 de novembro em Fortaleza e, desta vez, o Aterrinho da Praia de Iracema será o palco principal de sua programação.

O festival também recebe nomes como Iara Pâmela, bloco Luxo da Aldeia, e mais.

Confira abaixo a programação completa:

🎼 Dia 1: sábado, 23 de novembro

Alceu Valença

Khrystal e Juliana Linhares convidam Josyara

O Cheiro do Queijo recebe Zé de Guerrilla e Carú Lina

Pra Quem Gosta é Bom convida Bloco Mambembe e Luxo da Aldeia

Cortejo Farra da Jangada

DJ Viúva Negra

Comme Inna Di Dance Sound System + convidados

🎼 Dia 2: domingo, 24 de novembro

Liniker

Samba e Água Fresca: Dipas, Gabi Nunes, Belinho e Theresa Raquel

Mulher Barbada recebe Camaleoa e Agê

Vanessa a Cantora, Iara Pâmella, Bete Nascimento e Daniella Campelo

DJ Silas

Comme Inna Di Dance Sound System + convidados

Além das atrações artísticas do palco principal, o Festival também contará com uma feira de empreendedorismo, uma arena de festas e apresentações de baterias de surf, na Estação Marítima – braço esportivo do Elos.

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Agenda cultural: Djonga, Lucinnha Bastos, Gang do Eletro e mostra de cinema francês são opções no fim de semana em Belém

O segundo final de semana de novembro tem programações para todos os estilos e idades.

Entre os destaques estão show de Djonga no festival do Museu de Arte Urbana de Belém (MAUB) , no Complexo Ver-o-Rio; a banda Gang do Eletro no festival de música amazônica com muito “treeeeme!”.

Tem ainda um festival de cinema com obras francesas para quem é amante da sétima arte e deseja conhecer mais sobre o audiovisual do país.

E tem muito mais por aqui. Confira a lista completa do que tem pela cidade neste final de semana! 🤩🥳

🔥 Rolês em alta

➡ Festival do MAUB com shows de Djonga e outros artistas

No domingo (10), Belém celebra a inauguração oficial do Museu de Arte Urbana de Belém (MAUB) com um festival gratuito no Complexo Ver-o-Rio. O evento inclui shows de grandes nomes da música urbana como o rapper Djonga, além de Karen Francis, que se apresentará com Anna Suav e Gigi Furtado, e Pelé do Manifesto com Nic Dias.

A noite contará também com a animação do DJ Morcegão. Este marco cultural traz 6 mil m² de arte urbana ao local, posicionando-o como um dos maiores museus a céu aberto da América Latina.

📅 Quando: domingo, 10 de novembro

🏠 Local: complexo Ver-o-Rio, Belém

🕗 Horário: a partir das 17h

🎟 Ingressos: entrada gratuita

➡ 3º Festival Apoena retrata a ancestralidade e a diversidade musical da Amazônia

Na sexta-feira (8), uma casa de shows na Cidade Velha, em Belém, às margens da Baía do Guajará, recebe o 3º Festival Apoena, com dez atrações que exaltam a ancestralidade e a diversidade musical da Amazônia.

Entre os shows estão Gang do Eletro, Nilson Chaves, Félix Robatto e Layse.

📅 Quando: sexta, 8 de novembro

🏠 Local: av. Duque de Caxias, 450

🕗 Horário: das 8h às 15h

🎟 Ingressos: R$ 35 infantil, R$ 15 adulto

➡ Humberto Gessinger em Rock das Mangueiras

Humberto Gessinger retorna à Belém com o show solo Rock das Mangueiras, com um repertório repleto de sucessos nostálgicos para animar a noite dos amantes do rock nacional.

📅 Quando: sexta, 8 de novembro

🏠 Local: Av. Alm. Barroso, 4614

🕗 Horário: às 21h

🎟 Ingressos: a partir de R$ 100

➡ Mariza Black comanda a Sexta Samba no Boteco Santa Matta

Na sexta-feira (8), Mariza Black, considerada a maior intérprete feminina de samba paraense, comanda a Sexta Samba no Boteco Santa Matta, trazendo toda a potência vocal e presença marcante ao lado de outras grandes vozes femininas do samba regional.

A festa promete ser um verdadeiro espetáculo de samba, com muito ritmo e alegria!

📅 Quando: sexta-feira, 8 de novembro, a partir das 18h

🏠 Local: Boteco Santa Matta

🕗 Horário: a partir das 18h

🎟 Ingressos: entrada gratuita

➡ Arthur Espíndola, Luciana Mello e Fruta Quente agitam Belém nos dias 9 e 10 de novembro

Nos dias 9 e 10 de novembro, Belém recebe a terceira edição do Multilinguagens da Economia Criativa Amazônica (MECA), evento que mistura talk shows, música ao vivo, empreendedorismo e arte.

No dia 9, o grupo Fruta Quente abre as apresentações e no dia 10 é a vez de Luciana Mello se apresentar ao lado de Arthur Espíndola, idealizador do evento.

A programação é no Parque da Residência e no Teatro Gasômetro, com atividades gratuitas ao ar livre e ingressos para as apresentações no teatro. Além disso, o evento conta com uma cota de gratuidade para idosos e pessoas com deficiência.

📅 Quando: 9 e 10 de novembro

🏠 Local: Parque da Residência e Teatro Gasômetro

🕗 Horário: a partir das 18h (9/11) e 19h (10/11)

🎟 Ingressos: gratuitos para atividades ao ar livre. Ingressos para o Teatro Gasômetro à venda no local.

➡ Pagode das Meninas celebra o aniversário de Juliana Franco

No domingo (10), o Pagode das Meninas promete agitar Belém em uma festa que celebra o aniversário da cantora e integrante Juliana Franco. O evento é a partir das 15h no Boteco Santa Matta, em um show repleto de samba e pagode, com participações especiais do cantor Leozinho e do grupo Cabanagem.

📅 Quando: domingo, 10 de novembro

🏠 Local: Boteco Santa Matta

🕗 Horário: a partir das 15h

🎟 Ingressos: entrada gratuita

➡ Lucinnha Bastos com sucessos paraenses

Na sexta-feira (8), Lucinnha Bastos encanta a casa de shows Café com Arte com os maiores sucessos da carreira da artista, além de clássicos da música brasileira e local.

📅 Quando: sexta, 8 de novembro

🏠 Local: Café com Arte – tv. Rui Barbosa, 1437

🕗 Horário: 20h

🎟 Ingressos: a partir de R$ 40

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🎭 Espetáculos e feiras

➡ Festival Carnívoros Premium: sabores do Marajó em Belém

No sábado (9), Belém sediará o Festival Carnívoros Premium no espaço NaBêra, no bairro da Cidade Velha.

O evento celebra os autênticos sabores da Ilha do Marajó com 10 horas de open food e open bar, shows das bandas Xeiro Verde, Willian César e Cristiano e Quinteto S.A, além de outras atividades.

O público poderá desfrutar de uma verdadeira imersão na cultura amazônica, com 20 chefs apresentando cortes de carne especiais e pratos variados.

📅 Quando: sábado, 9 de novembro

🏠 Local: espaço NaBêra, rua São Boaventura, 268 – Cidade Velha

🕗 Horário: a partir das 12h

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🎈 Para criançada

➡ Molecada no Café com Mundozito

Oficinas, brincadeiras, cinema e muito mais na programação de domingo do Café com Arte com o projeto de Cultura e Arte Mundozito.

O espaço é aberto para crianças e com ações para a família toda.

📅 Quando: domingo, 10 de novembro

🏠 Local: Café com Arte – tv. Rui Barbosa, 1437

🕗 Horário: das 8h às 15h

🎟 Ingressos: R$ 35 infantil, R$ 15 adulto

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🎨 Exposições

➡ Exposição “Tecno Barca Bailique” em Belém

A exposição “Tecno Barca Bailique” retrata o cotidiano e as vivências artísticas das populações ribeirinhas do Arquipélago do Bailique, no Amapá.

Com uma curadoria da cineasta amapaense Rayane Penha, a mostra apresenta 23 obras, incluindo fotografias, vídeo art e instalações sonoras, organizadas em três ambientes que simbolizam diferentes “Ilhas” da cultura local.

Além da exposição, o evento contará com visitas guiadas nos dias 6 e 28 de novembro, laboratórios criativos e sessões de cinema com filmes regionais nos dias 14 e 21 de novembro.

📅 Quando: 23 de outubro a 20 de dezembro de 2024

🏠 Local: Espaço Cultural Banco da Amazônia, Av. Presidente Vargas, 800, Belém – PA

🕗 Horário: segunda a sexta, das 9h às 17h

🎟 Ingressos: entrada gratuita

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📽 Cinema

➡ Festival Varilux de cinema francês 2024

O Festival Varilux de Cinema Francês chega a sua 15ª edição com uma programação repleta de histórias emocionantes, revelando o melhor d0o cinema contemporâneo.

O festival segue do dia 7 a 20 de novembro, no Cine Líbero Luxardo. A programação e o horário das sessões podem ser conferidos aqui.

📅 Quando: de 7 a 20 de novembro

🏠 Local: Cine Líbero Luxardo

🕗 Horário: consulte a programação nas redes sociais

🎟 Ingressos: a partir de R$ 6

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Eleição americana coroa estratégia de empreendedor de emoções, diz especialista

Dados da Associação Psicológica Americana mostram que 69% dos eleitores dos Estados Unidos estão altamente estressados com a escolha do próximo presidente na terça (5). Em 2016, esse número era 52%.

“Estudos mostram que nos últimos anos a política vem se tornando cada vez mais emocional, e isso está alterando a convivência democrática”, diz o cientista político húngaro Zsolt Boda. “A eleição americana é um exemplo desse fenômeno, que precisa ser estudado em profundidade.”

Boda é o coordenador do projeto “Mores – como as emoções influenciam a política”. O estudo, patrocinado pelo braço de pesquisa e inovação da União Europeia, reúne nove instituições acadêmicas do continente. “Vivemos uma era populista, como diz o cientista político holandês Cas Mudde. Num tempo assim, os políticos se tornam empreendedores de emoções”, afirma Boda.

Segundo o estudioso, algumas evidências mostram que políticos populistas, como Donald Trump, são os que mais apelam a sentimentos negativos como a raiva e o medo. Mas o “empreendedorismo de emoções” não é monopólio deles.

“É claro que a raiva contra as elites políticas é há muito tempo marca do discurso de Trump. Por seu lado, Kamala Harris usa o tempo todo o medo do que Trump pode fazer se ele ganhar”, diz Boda. “Consciente ou inconscientemente, os candidatos costumam apelar para as emoções.”

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Na última semana de campanha isso ficou evidente a partir de deslizes dos dois partidos. Num comício de Trump, um humorista fez afirmações ofensivas contra os americanos nascidos em Porto Rico, dizendo que a ilha de onde nasceram era um “lixo” – e Kamala usou o episódio para mobilizar as comunidades de latinos. O presidente democrata Joe Biden revidou dizendo que “lixo” eram os eleitores de Trump. O candidato republicano se valeu do episódio para eletrizar sua base e compareceu a um compromisso de campanha com uniforme de lixeiro.

Sentimentos negativos, como raiva e medo, estão expulsando do discurso político as emoções positivas, como esperança e orgulho? “Não necessariamente. Em geral, políticos na oposição apelam mais a emoções negativas, e os da situação às positivas”, diz Boda. “Mas trata-se de algo complexo. Estudos mostram que eleitores de Trump e Harris, numa porcentagem quase idêntica, consideram que seus candidatos lhe devolveram o orgulho patriótico.”

O nome do projeto de pesquisa coordenado por Boda, “Mores”, significa, em inglês, os costumes de um grupo social ou comunidade, mas é também um acrônimo para “emoções morais”. As emoções morais vão além de sentimentos que os indivíduos demonstram nas interações do dia a dia. “Se estou zangado com você, isso não é uma emoção moral. Mas se estou zangado com o governo da Hungria porque ele tomou decisões erradas sobre política educacional, comprometendo o futuro dos jovens do país, isso é uma emoção moral”, afirma Boda.

A partir dessas emoções surgem as identidades políticas. “Eu sou verde porque acredito que o desenvolvimento sustentável é bom para a sociedade, ou sou conservador porque acho que devemos salvaguardar os valores tradicionais como a família e a igreja”, diz Boda. “São dois exemplos de como emoções morais criam identidades políticas.”

Para ele, parte da ciência política tradicional se baseia na crença de que os eleitores tomam decisões racionais, baseadas em fatos. Tal crença vem sendo abalada na era das emoções morais e identidades políticas, que altera significativamente as campanhas eleitorais. Os partidos políticos perdem terreno e, no lugar deles, ganham importância os líderes carismáticos, que personificam essas identidades.

O apelo emocional não é de todo ruim na política. “Se a política se torna muito tecnocrática ou racional, os cidadãos perdem o interesse. Surge o fenômeno da desconexão da política, as pessoas se tornam cínicas”, diz Boda. “O problema é a emoção em excesso. Quando a política se torna uma questão moral, fica difícil o debate e a adoção de soluções de compromisso.”

Como resolver isso? “Um dos objetivos da nossa pesquisa é fazer uma série de recomendações. Um ponto de partida é tornar os eleitores conscientes de que os políticos são ‘empreendedores de emoções’, para que eles não sejam manipulados. Isso talvez possa ser conseguido através de aulas de educação cívica”, afirma Boda. “A imprensa de qualidade também tem um papel. Numa era tão emocional, haverá cada vez mais demanda por uma voz clara e racional.”

Minas Gerais faz lançamento nacional de certificação para impulsionar o Turismo Verde na BTM, em Fortaleza

Minas Gerais faz lançamento nacional de certificação para impulsionar o Turismo Verde na BTM, em Fortaleza (Lançamento Selo Minas Verde na BTM 2024 (Foto: Uai Turismo))

Minas Gerais tem se mostrado uma verdadeira potência em feiras de turismo. O destino é sempre muito aguardado devido seu sucesso com ações voltadas à culinária mineira, mas tem buscado mostrar que o estado não se resume apenas a sua gastronomia. Na 13ª Brazil Travel Market – BTM, que acontece em Fortaleza, não foi diferente e Minas Gerais inovou apostando em estratégias para valorizar o Turismo Verde, o qual concilia o desenvolvimento do setor com a sustentabilidade, estimulando a preservação do meio ambiente e dos patrimônios históricos em sintonia com as comunidades locais.

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Lançado no dia 8 de outubro, o Plano Diretor do Turismo Verde é uma iniciativa do Governo de Minas, a partir da articulação entre as secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), junto com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Seu objetivo é o desenvolvimento de políticas públicas alinhadas com as melhores práticas globais de sustentabilidade, incentivando um turismo responsável e ambientalmente consciente.

O Plano Diretor do Turismo Verde busca uma conscientização para uma “Minas Verde”, com ações direcionadas a turistas, empreendedores, gestores públicos, projetos de educação ambiental, incentivos fiscais para municípios e estabelecimentos turísticos que adotarem medidas ambientais. Durante a BTM, Minas Gerais realizou o lançamento nacional do plano e também o lançamento do Selo Verde Minas, que beneficiará cidades, vilas e estabelecimentos que seguem rigorosos critérios de sustentabilidade, implementação de sinalização de turismo no estado. O plano propõe ainda a estruturação da Rota Verde, com mapeamento e a promoção de rotas de ecoturismo em Minas Gerais.

O lançamento do Plano Diretor do Turismo pretende gerar impacto direto em empreendedores do setor. Valorização daqueles que já estão no mercado do turismo de natureza ou do turismo de experiência natural, sendo diferenciados dos que apenas “se dizem” responsáveis. Haverá também a criação de oportunidades para quem desejava o desenvolvimento nessa área, mas não se aprofundava por não existir uma cadeia de certificação e, certamente, o aumento de fluxo turístico, com a chegada de um turista que busca um turismo de natureza realizado de maneira responsável.

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Outro braço de atuação é uma ampla divulgação para mostrar o impacto das iniciativas verdes, capacitação e formação técnica, apoio logístico para gestores públicos interessados em aplicar soluções sustentáveis em suas cidades, e parcerias estratégicas com prefeituras, universidades, IGRs, empresas de energias limpa, startups e instituições ambientais, além de agências de turismo e operadores.

Ações de promoção também estarão articuladas com as campanhas de fim de ano do Governo de Minas, como Natal da Mineiridade e Virada da Liberdade, e se estenderá ao longo de 2025, incorporando a folia mineira em 2025 com o projeto Carnaval Verde, que visa integrar turismo e sustentabilidade.

“Eu acho que aliar o desenvolvimento econômico com o turismo sustentável não só é possível como é um direcionamento necessário. Ano que vem o Brasil vai estar no centro das atenções do mundo, no que se diz respeito à pauta ambiental, por conta da realização da COP30 em Belém. Nós podemos ocupar duas posições nesse momento. A posição de vítimas, daqueles que reclamam pelos problemas que já aconteceram na Amazônia ou protagonismo do país que mais preserva no mundo, que tem a maior floresta tropical do mundo, que tem áreas de preservação obrigatórias em todos os seus estados, que tem parques em Minas Gerais lindíssimos para serem visitados do ponto de vista histórico, geográfico, cultural e natural”, garante o vice-governador Prof. Mateus Simões.

Minas Gerais está na terceira colocação dos estados brasileiros na execução das metas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), os quais foram criados para ser um guia para setores público e privado colocarem em prática as transformações necessárias até 2030 no âmbito do desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.

“Minas Gerais tem potência para avançar mais, explorando o turismo na sua pegada ambiental apropriada, explorando o turismo nos nossos parques, explorando Minas Gerais como destino natural maravilhoso que é. Minas é linda. Precisa ser conhecida por mais gente e por nós mesmos.”, reforça o vice-governador Prof. Mateus Simões.

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Minas na BTM

Minas Gerais investiu no natural para o seu estande na Brazil Travel Market – BTM, que está acontecendo em Fortaleza, nos dias 24 e 25 de outubro. O estande teve sua inspiração na Cordilheira do Espinhaçho, única existente no Brasil, e na Serra da Mantiqueira.

Estande de Minas Gerais na BTM (Foto: Uai Turismo)

Com mais de mil quilômetros de extensão, a Cordilheira possui 90% do seu território localizado em Minas Gerais. Ela começa na cidade de Ouro Branco, na região Central do estado, e segue até a Chapada Diamantina na Bahia, abrangendo 179 municípios nos dois estados e três diferentes biomas: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Duas unidades de conservação estaduais, os parques de Grão Mogol e Botumirim também estão localizados na Cordilheira. Ou seja, uma imensa biodiversidade, que convive com vilarejos e cidades que abrigam Patrimônios Culturais da Humanidade reconhecidos pela Unesco, como Ouro Preto e Diamantina.

Já a Serra da Mantiqueira percorre Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e tem 60% de sua dimensão situada em território mineiro. Ela inicia-se no município de Barbacena, e se estende para o Rio de Janeiro e São Paulo, seguindo a direção Sudoeste. Abrange o Parque Estadual do Ibitipoca, que se localiza em dois municípios mineiros: Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca.

Cozinha Viva

A culinária mineira segue sendo o carro chefe do estado e o Cozinha Viva segue mostrando sua força. Com participação do vice-governador Prof. Mateus Simões, aconteceu hoje (24) a apresentação da receita “Frango com creme de milho e queijo do Serro” ao lado da Chef Carolina Fadel. A Secult e o Sebrae Minas promovem duas rodadas de Cozinha Viva comandadas pela chef Carolina Fadel e pelo bartender Leonardo Gomes, que utilizam ingredientes típicos da cozinha mineira. A ação faz parte do programa Prepara Gastronomia. Ainda na Cozinha Viva, há também ‘As Quitandas do Vale do Lítio’ sendo apresentadas pela Chef Alana Sena.

Cozinha Viva com vice-governador Prof. Mateus Simões e Chef Carolina Fadel (Foto: Léo Bicalho)

Produtos e Rotas Turísticas

Nos dois dias do BTM, coexpositores participarão do estande promovendo roteiros que se relacionam com esses destinos, por exemplo, atividades ligadas ao ecoturismo como Tour de Bike pela Estrada Real (Cordilheira do Espinhaço) e passeios e trilhas em cachoeiras de Baependi (Serra da Mantiqueira). Há destaque também para a cozinha mineira com a apresentação da Rota do Queijo Terroir Vertentes, que abrange 14 cidades, dentre elas Lagoa Dourada, São João del-Rei e Tiradentes, e a Rota dos Cafés do Sul de Minas, sendo esta desenvolvida em parceria com o Sebrae. Ela contempla seis municípios da maior região produtora de café do mundo: Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Varginha, Carmo de Minas, Caxambu e Cruzília.

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Outro destaque é a Rota das Artes, também concebida em parceria com Sebrae e voltada para impulsionar o desenvolvimento econômico e gerar emprego e renda em oito municípios: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana. As cidades estão divididas em três destinos, que oferecem, ao todo, 16 experiências. No novo roteiro, os turistas têm acesso à arte barroca, modernista e contemporânea, em atrações que proporcionam o envolvimento do visitante. É possível até mesmo confeccionar, com a ajuda de artesãos, uma peça única e exclusiva de cerâmica.

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Os empreendedores de tecnologia que querem criar países e substituir a democracia

Imagine se você pudesse escolher sua cidadania da mesma forma que escolhe se matricular em uma academia de ginástica.

Esta é a visão de um futuro não muito distante apresentada por Balaji Srinivasan.

Balaji, que é conhecido apenas pelo seu primeiro nome, é uma estrela no mundo das criptomoedas.

Ele é um empreendedor e investidor que acredita que a tecnologia pode se sair melhor em praticamente tudo o que os governos fazem hoje.

Eu vi Balaji expor suas ideias no ano passado em uma grande sala de conferências nos arredores de Amsterdã.

“Criamos novas empresas como o Google; criamos novas comunidades como o Facebook; criamos novas moedas como Bitcoin e Ethereum. Será que podemos criar novos países?”, perguntou ele enquanto atravessava o palco, vestido com um terno cinza levemente folgado e uma gravata frouxa.

Mais do que um astro do rock, ele parecia um gerente qualquer de um departamento de contabilidade.

Mas não se deixe enganar. Balaji é ex-sócio da gigante empresa de capital de risco Andreessen Horowitz. Ele tem patrocinadores com muito dinheiro.

O Vale do Silício adora “disrupção” — o ato de inovar rompendo paradigmas. As empresas emergentes de tecnologia vêm revolucionando a imprensa tradicional há anos. Agora elas também estão se aventurando em outras áreas: educação, finanças e viagens espaciais, por exemplo.

“Imagine mil startups diferentes, cada uma substituindo uma instituição tradicional diferente”, disse Balaji ao público.

“Elas existem paralelamente ao sistema estabelecido, vão atraindo os usuários, vão ganhando força, até se tornarem o novo.”

Substituir países

Se as startups pudessem substituir todas essas instituições diferentes, argumentou Balaji, elas também poderiam substituir os países.

Ele chama a sua ideia de “Estado em Rede”: nações emergentes. Funcionaria assim: as comunidades formam-se – inicialmente na Internet – em torno de um conjunto de interesses ou valores comuns.

Eles então adquirem terras, tornando-se “países” físicos com leis próprias. Estes coexistiriam com os Estados-nação existentes e, com o tempo, os substituiriam completamente.

Você escolheria sua nacionalidade da mesma forma que escolhe seu provedor de banda larga. Você poderia virar cidadão de um pequeno estado-nação cibernético que quisesse.

Não é novidade que as empresas tenham uma influência indevida em assuntos soberanos.

A expressão “República das Bananas” deriva do fato de que uma empresa americana, a United Fruit, governou a Guatemala durante décadas, a partir da década de 1930.

Além de possuir a maior parte das terras, ela administrava as ferrovias, os correios e o telégrafo. Quando o governo da Guatemala tentou recuar, a CIA ajudou a United Fruit instigando um golpe de Estado.

Mas este novo movimento tecnológico parece ter ambições ainda maiores. Ele não só quer que os governos existentes sejam submissos para que as empresas possam gerir os seus próprios assuntos, como também quer substituir os governos por empresas.

Balaji chama a sua ideia de substituir países por nações emergentes de “Estado em rede”

O ‘Estado em rede’

Há quem veja a ideia do “estado em rede” como um projeto neocolonial que substituiria líderes eleitos por ditadores corporativos que agiriam em benefício dos seus acionistas.

Mas outros pensam que essa seria uma forma de acabar com os Estados dominados pela regulamentação das atuais democracias ocidentais.

Você acha que isso parece apenas uma fantasia de um empreendedor de tecnologia? Na verdade, já existem elementos do Estado em rede no mundo.

A conferência em Amsterdã incluiu empreendedores de tecnologia apresentando algumas dessas “sociedades de startups”.

Existe a Cabin, uma “cidade em rede de aldeias modernas” que tem filiais nos Estados Unidos, Portugal e outros lugares; e Culdesac, uma comunidade com sede no Arizona projetada para trabalho remoto.

O conceito de Estado em rede de Balaji baseia-se na ideia de “cidade outorgada”, áreas urbanas que constituem uma zona econômica especial, semelhante às zonas francas.

Existem vários projetos deste tipo em construção em todo o mundo, incluindo na Nigéria e na Zâmbia.

Em um comício eleitoral recente em Las Vegas, o ex-presidente americano e candidato à Casa Branca Donald Trump prometeu que, se eleito em novembro, ele liberaria terras federais no Estado do Nevada para “criar novas zonas especiais com impostos e regulamentações ultra-baixas”, para atrair novas indústrias, construir habitações a preços acessíveis e gerar empregos.

O plano, segundo ele, iria reanimar “o espírito da fronteira e do sonho americano”.

Culdesac e Cabin são mais como comunidades online que estabeleceram bases territoriais.

Já a comunidade Próspera é diferente. Localizada em uma ilha perto do litoral de Honduras, ela se descreve como uma “cidade privada” que atende empreendedores.

A cidade promove o que chama de “ciência da longevidade”, oferecendo terapias genéticas experimentais e não regulamentadas para retardar o processo de envelhecimento.

Administrada por uma empresa com fins lucrativos sediada em Delaware, nos Estados Unidos, a Próspera recebeu classificação especial do governo hondurenho anterior para criar suas próprias leis.

A atual presidente, Xiomara Castro, quer que a empresa vá embora e começou a retirar alguns dos privilégios especiais que lhe foram concedidos.

A Próspera está processando o governo hondurenho por US$ 10,8 bilhões.

Embora pareça uma fantasia de empreendedores tecnológicos, já existem elementos do Estado em rede no mundo de hoje

Uma criptocidade de livre mercado

Em algum momento durante a sessão de apresentação que durou todo o dia em Amsterdã, um jovem com um moletom cinza surgiu no palco.

Seu nome era Dryden Brown. Ele disse que queria construir uma nova cidade-estado, em algum lugar da costa do Mediterrâneo.

Ela não seria governada por uma burocracia estatal gigante, mas pela “blockchain”, a tecnologia das criptomoedas.

Seus princípios fundadores seriam as ideias de “vitalidade” e “virtude heróica”. Ele chamou isso de Praxis, a antiga palavra grega para “ação”. Os primeiros cidadãos desta nova nação, disse ele, poderão se mudar para lá em 2026.

Ele não foi muito específico sobre os detalhes. Mudar-se exatamente para onde? Quem construiria a infraestrutura? Quem administraria a cidade?

Dryden Brown mostrou um slide, sugerindo que a Praxis era apoiada por fundos com acesso a centenas de bilhões de dólares.

Por enquanto, porém, a “comunidade Praxis” existe principalmente na internet. Existe um site onde você pode solicitar a cidadania.

Não está claro quem são exatamente esses cidadãos. Dryden mostrou outro slide. Era um meme de Pepe: o triste sapo de desenho animado que se tornou mascote da direita alternativa durante a campanha de Trump em 2016.

Neste nicho mundial de nações emergentes, a Praxis tem reputação de ser inovadora.

Ela promoveu festas que ficaram famosas: há relatos de noites à luz de velas em enormes coberturas de Manhattan, onde programadores de computador se misturavam com modelos e figuras do “Iluminismo das Trevas” (um movimento cultural antidemocrático e reacionário) — que inclui pessoas como o blogueiro Curtis Yarvin, que defende um futuro totalitário em que o mundo seja governado por “monarcas corporativos”.

Suas ideias são às vezes descritas como fascistas, algo que ele nega. Os participantes da festa em geral precisam assinar um acordo de confidencialidade. Os jornalistas não são bem-vindos.

Após sua apresentação, fui conversar com Dryden Brown. Ele parecia na defensiva e um pouco frio, mas me deu seu número de telefone. Enviei algumas mensagens, tentando iniciar uma conversa. Mas não tive sucesso.

Cerca de seis meses depois, vi um anúncio interessante no X: “Lançamento da revista Praxis. Amanhã à noite. Tire cópia das suas páginas favoritas.”

A hora ou local não foram indicados. Havia apenas um link onde você poderia se registrar para participar.

Fiz minha inscrição. Não houve resposta. Então, na manhã seguinte, enviei outra mensagem para Dryden Brown. E, para minha surpresa, ele respondeu imediatamente: “Ella Funt às 22h”.

Ella Funt é um bar e boate em Manhattan — anteriormente conhecido como Club 82, uma lendária casa noturna na cena gay de Nova York. Nos anos 50, escritores e artistas frequentavam o local para tomar coquetéis servidos por mulheres de smoking e assistir a shows de drag no porão.

Agora o local seria palco de uma festa exclusiva para pessoas tentando fundar um novo país. E, para meu espanto, eu estava convidado.

Mas eu estava no Estado de Utah, a 3 mil quilômetros dali. Se eu quisesse chegar a tempo, teria que pegar um vôo imediatamente.

Ainda assim, acabei sendo um dos primeiros a chegar. O lugar estava quase vazio, com algumas pessoas da Praxis colocando exemplares de sua revista no bar.

Folheei o papel caro e grosso, com muitos anúncios de coisas aparentemente aleatórias: perfumes, armas impressas em 3D e… leite.

Assim como Pepe, o Sapo, o leite é um meme da internet. Nos círculos da direita alternativa, postar um emoji de garrafa de leite branca é um sinal de supremacia branca.

A revista incentivava os leitores a “fotocopiar as páginas e colá-las por toda a cidade”, como uma espécie de meme analógico. Uma máquina Xerox foi colocada no bar exatamente para isso.

Um grupo de jovens entrou, alguns usando botas de cowboy. No entanto, eles não pareciam pessoas que viviam muito ao ar livre.

Comecei a conversar com um deles. Ele se apresentou como Zac, um “cripto cowboy” de Milton Keynes, na Inglaterra (ele usava um chapéu Stetson de couro).

“Eu meio que represento o Velho Oeste americano”, disse ele. “Eu sinto que estamos em uma espécie de fronteira.”

Muitas pessoas associam criptomoedas a fraudes: dinheiro altamente volátil da internet, cujo valor pode desaparecer da noite para o dia.

Mas no mundo do Estado em rede, todos adoram criptomoedas. Eles acreditam que elas são o futuro do dinheiro — um dinheiro que os governos não podem controlar.

A próxima pessoa com quem falei se autodenominava Azi. Perguntei seu sobrenome. “Mandias”, ele respondeu com um sorriso.

Era uma referência a um soneto do poeta inglês Percy Bysshe Shelley: Ozymandias, rei dos reis.

O anonimato é uma parte importante da ética do mundo cripto. Tive a sensação de que ninguém naquela festa estava me falando seus nomes verdadeiros.

Mandias era originalmente de Bangladesh, mas cresceu no bairro de Queens, em Nova York. Ele era fundador de uma empresa de tecnologia emergente.

Ele acreditava que, tal como a imprensa tinha contribuído para o colapso da ordem feudal na Europa há 500 anos, hoje as novas tecnologias (criptomoedas, blockchain, inteligência artificial) causariam o colapso do Estado-nação democrático.

“Obviamente, a democracia é ótima”, disse ele. “Mas o melhor governante é um ditador moral. “Algumas pessoas chamam isso de rei filósofo.”

No mundo do Estado em rede, todos adoram criptomoedas

A ascensão do rei corporativo?

Azi disse que estava animado por estar à beira do que considera ser o próximo renascimento.

Mas antes deste renascimento, ele previu um “movimento ludita” contra as novas tecnologias que destruiria milhões de empregos e monopolizaria a economia global.

Os luditas fracassariam, observou Azi. No entanto, ele previu que o período de transição para o que chamou de “próxima fase” da evolução social humana – a fase do Estado em rede – seria violento e “darwiniano”.

Longe de ficar perturbado com esta perspectiva, Azi parecia entusiasmado com a ideia de que das cinzas da democracia emergiriam novos reis: ditadores corporativos que governariam a sua rede de impérios.

Fui até o bar e peguei uma bebida. Lá conversei com duas jovens que não pareciam fazer parte do grupo cripto.

Ezra era gerente de outra boate próxima, e sua amiga Dylan era estudante. Aparentemente elas tinham sido convidadas para acrescentar um pouco de glamour ao que era essencialmente uma festa de criptoempreendedores e geeks de informática. Mas elas tinham algumas ideias próprias sobre o Estado da rede.

“E se você não tiver funcionários suficientes no hospital ou na escola para cuidar das crianças?”, perguntou Dylan. “Não é realista começar uma cidade inteira sem qualquer governo.”

Para Ezra, toda a ideia parecia distópica. “Queríamos ver como seria uma reunião de um culto de verdade”, disse ela, brincando, eu acho.

Naquele momento, Dryden Brown, cofundador da Praxis, apareceu na festa. Quando ele saiu para fumar um cigarro, eu o segui.

A revista Praxis era uma forma de mostrar a nova cultura que ele esperava construir, ele me disse. A Praxis, afirmou ele, tratava da “busca da fronteira” e da “virtude heróica”.

Eu duvidava que Dryden conseguisse durar muito tempo numa carroça no Velho Oeste. Ele parecia exausto.

Eu queria fazer algumas perguntas específicas sobre o projeto do Estado em Rede: quem seriam os cidadãos deste admirável mundo novo? Quem o governaria? Por que usar tantos memes de extrema direita? E a pergunta de Dylan: quem iria trabalhar nos hospitais?

Mas éramos constantemente interrompidos pela chegada de convidados. Dryden Brown me convidou para visitar a “Embaixada Praxis” no dia seguinte.

Nos despedimos e voltei para dentro. A festa estava ficando mais selvagem. Ezra, Dylan e algumas amigas que pareciam modelos subiram na máquina de Xerox.

Elas estavam ocupadas fotocopiando, não páginas de revistas, mas partes de seus corpos. Peguei um exemplar da revista e saí.

De volta ao meu pequeno Airbnb acima de um supermercado chinês, folheei a revista. Ao lado dos memes da supremacia branca e dos anúncios de armas, havia um código QR que levava a um curta-metragem de 20 minutos contra o vazio da vida moderna e com nostalgia por um mundo de hierarquias e heroísmo que já não existe mais.

Donald Trump prometeu que, se eleito em novembro, liberaria terras federais no Estado de Nevada para “criar novas zonas especiais com impostos e regulamentações ultrabaixas”

Nas entrelinhas

“Você está entretido e saciado”, entoa o narrador, “você parece produtivo, mas não é excelente”.

A voz fala dos “algoritmos que fazem você odiar a si mesmo e à sua própria civilização”.

Neste ponto do curta, a tela mostra uma figura animada apontando uma arma diretamente para o espectador.

“A mídia contemporânea proclama que ter qualquer ideal é fascista”, continua a voz. “Todo aquele que tem convicções é fascista.”

Seria isso um convite para adotar o rótulo de fascista? Este movimento parecia ansiar por uma concepção específica da cultura ocidental: um mundo nietzschiano em que os mais aptos sobrevivem, onde a ruptura e o caos dão origem à grandeza.

No dia seguinte, passei pela “Embaixada Praxis”, uma cobertura gigantesca na Broadway.

As prateleiras estavam realmente cheias de exemplares de Nietzsche, biografias de Napoleão e um volume intitulado O Manual do Ditador. Esperei um pouco, mas Dryden Brown nunca apareceu.

Saí me perguntando o que exatamente tinha testemunhado na noite anterior: seria um visão do futuro, no qual países como os Estados Unidos e o Reino Unido seriam envolvidos por uma teia de sociedades corporativas, um mundo no qual alguém poderia escolher se tornar cidadão de um pequeno Estado cibernético?

Ou estariam Dryden Brown e seus amigos apenas “trollando” — um grupo de empreendedores de tecnologia se passando por revolucionários de extrema direita para rir do establishment e se divertir?

Poderia Dryden Brown um dia se tornar um rei-CEO, governante de uma franquia de império de direita radical com postos avançados espalhados por todo o Mediterrâneo?

Eu duvido. Mas já existem medidas para promover mais portos livres e cidades autônomas.

E se a democracia estiver em apuros, o movimento do Estado em rede parece estar pronto para entrar em cena.

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Surpresa positiva da Moody’s não tira o foco do ajuste fiscal

Reginaldo Nogueira*

Samuel Barros**

O mercado foi positivamente surpreendido por um upgrade da nota de crédito brasileira pela agência de rating Moody ‘s. Esse movimento colocou a nota de crédito do país em Ba1 na escala da agência, a apenas um degrau do grau de investimento, o qual havia sido conquistado pelo país em 2008 e perdido em 2015. As outras duas grandes agências mundiais de rating, Standard & Poor’s e Fitch, mantêm o Brasil dois degraus abaixo da Moody’ s.

Em seu comunicado, a Moody’s deu destaque para a resiliência da economia brasileira, que tem mostrado um crescimento mais robusto do que o esperado. Realmente, o resultado do PIB no segundo trimestre superou as expectativas de mercado, com um crescimento de 1,4% sobre o trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a economia cresceu 3,3%. Esse desempenho positivo se deve, em parte, a setores como o agronegócio e a indústria, que têm mostrado recuperação e contribuído para a geração de empregos.

Além disso, a Moody’s comentou sobre os avanços institucionais dos últimos anos, como a aprovação da lei de autonomia do Banco Central, e o novo arcabouço fiscal. A autonomia do BC é realmente uma conquista significativa, pois garante maior independência na formulação e implementação da política monetária, reduzindo a influência política nas decisões econômicas. No entanto, é na questão fiscal e no cumprimento das regras do arcabouço que reside a grande surpresa do mercado com a revisão da nota: os dados não têm se mostrado positivos, e nem mesmo em processo de melhora.

Os resultados fiscais divulgados recentemente pelo Banco Central reforçam o cenário de dificuldade de controle dos gastos e de crescimento da dívida pública. O deficit primário de agosto para o setor público consolidado foi de R$ 21,4 bilhões. Em 12 meses, o deficit acumulado alcançou R$ 256,3 bilhões, ou 2,26% do PIB, pouco diferente daquele visto nos meses anteriores. Ao somarmos o pagamento dos juros da dívida pública, chegamos a um deficit nominal em 12 meses de 9,81% do PIB. Com isso, a dívida bruta manteve crescimento, atingindo R$ 8,9 trilhões, ou 78,5% do PIB. Em geral, esses dados fiscais vão em direção oposta ao esperado para um movimento de melhora da nota de crédito.

Dado esse cenário, o que se viu após a decisão foi uma movimentação tímida no mercado. O país tem visto nos últimos meses pressões sobre a taxa de câmbio e os juros futuros, e uma luta permanente por melhora das expectativas. O Banco Central, em especial, tem sido uma voz insistente no pedido de prudência e maior rigor fiscal, o que facilitaria seu trabalho no controle das expectativas de inflação. A inflação é um dos grandes desafios econômicos do Brasil, e o controle fiscal é essencial para manter a estabilidade dos preços e a confiança dos investidores.

Além disso, é importante destacar que a melhora na nota de crédito pela Moody’s não deve ser interpretada como um sinal de que todos os problemas econômicos do país estão resolvidos. O Brasil ainda enfrenta desafios significativos, como a necessidade de reformas estruturais, a melhoria do ambiente de negócios e a redução das desigualdades sociais. A aprovação de reformas previdenciárias e tributárias são exemplos de medidas que podem contribuir para a sustentabilidade orçamentária a longo prazo.

Nesse sentido, é preciso tomar cuidado para que a surpresa positiva desse upgrade não tire o foco da necessidade de encaminhamento de um sério ajuste. A manutenção da responsabilidade fiscal é crucial para a credibilidade do país junto aos investidores internacionais e para a atração de investimentos estrangeiros diretos, que são fundamentais para o crescimento econômico sustentado.

O governo precisa continuar buscando formas de equilibrar o orçamento, controlando gastos e aumentando a eficiência na arrecadação de impostos. Investir em infraestrutura e educação, além de promover políticas que incentivem a inovação e o empreendedorismo, são caminhos importantes para fortalecer a economia brasileira e garantir um futuro mais próspero para todos.

*Diretor nacional do Ibmec

**Reitor do Centro Universitário Ibmec-RJ

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5 benefícios do coworking para profissionais autônomos

O conceito de coworking revolucionou a forma como muitos profissionais trabalham, oferecendo espaços compartilhados que promovem flexibilidade, colaboração e inovação. Esses ambientes são projetados para atender freelancers, startups e empresas que buscam uma alternativa ao escritório tradicional, com infraestrutura completa e sem os custos elevados de manutenção.

A seguir, confira como esse ambiente de trabalho pode ser vantajoso para os profissionais autônomos!

1. Redução de custos

Para profissionais autônomos, alugar um escritório próprio pode ser caro. O coworking oferece uma infraestrutura completa por um custo acessível, eliminando despesas com aluguel, internet, energia e manutenção. Isso permite que o profissional tenha um espaço adequado para trabalhar sem comprometer o orçamento.

2. Flexibilidade de horários

Diferentemente de escritórios convencionais, muitos espaços de coworking funcionam 24 horas por dia, oferecendo flexibilidade para que autônomos escolham seus horários de trabalho. Isso é ideal para quem precisa de liberdade para adaptar sua rotina profissional de acordo com demandas ou compromissos pessoais.

O coworking possibilita a interação com outros profissionais (Imagem: insta_photos | Shutterstock)

3. Networking e novas oportunidades

Trabalhar em um ambiente de coworking facilita a interação com profissionais de diferentes áreas, ampliando a rede de contatos. Essa convivência pode gerar parcerias, colaborações e até novos clientes, criando oportunidades de negócios e de crescimento.

4. Aumento da produtividade

Para muitos autônomos, trabalhar em casa pode trazer distrações. O coworking oferece um ambiente profissional focado, sem as interrupções do dia a dia doméstico, o que pode aumentar significativamente a concentração e a produtividade no trabalho.

5. Acesso à infraestrutura moderna

Além de mesas e cadeiras, os coworkings oferecem recursos como internet de alta velocidade, salas de reunião, impressoras e até áreas de descanso. Ter acesso a essas facilidades sem precisar investir em infraestrutura própria é um grande benefício para os autônomos.

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Brasília não nasceu para ser só uma capital burocrática do país, diz Cappelli

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDi), Ricardo Cappelli, afirmou que Brasília não foi feita apenas para ser uma capital burocrática, mas sim para ser vanguarda. A afirmação foi feita durante o evento “DF para o mundo”, realizado pela ApexBrasil, nesta terça-feira (15/10).

“Se fosse apenas uma capital burocrática, não teria tido um projeto urbanístico inovador. Não teria tido aqui as linhas inovadoras que são referência no mundo de Niemeyer. Brasília nasceu para ser vanguarda. O Distrito Federal nasceu para dar horizonte ao Brasil, para puxar, modernizar e integrar o país. Eu acho que é este o nosso desafio”, afirmou Cappelli.

O pré-candidato ao governo do DF explicou que existe um grande potencial de exportação em Brasília e que, por isso, o governo federal tem investido em programas que ajudam o empreendedor a exportar. Para incentivar e orientar empresários locais a expandirem seus negócios para o mercado internacional, foi feito o Programa DF Exporta Mais.

“Nós temos, em nosso site, todo um processo que orienta e auxilia os empresários a fazerem uma autoavaliação do seu grau de maturidade digital, do seu grau de maturidade produtiva, porque é fundamental isso, sem isso você não vai conseguir exportar. E a gente tem um corpo de consultores de

técnicos na ABDi que vai agora na segunda fase, está à disposição do programa junto com a ApexBrasil, para fazer consultorias específicas junto aos empreendedores que desejem esse apoio”, explicou Cappelli.

O governo federal também tem investido em uma série de programas de apoio ao empreendedorismo, como o Brasil Mais Produtivo, que, em parceria com ABDi, Senai, Sebrae e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), visa atender 200 mil empreendedores em todo o país, sendo 93 mil deles com atendimentos presenciais personalizados.

Cappelli informou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai lançar, na próxima sexta-feira (18), o programa Acredita, em que “a gente vai ter crédito ao empreendedor, médio, pequeno, micro, MEI (Microempreendedor Individual)”. “Será crédito subsidiado, um crédito diferenciado para aquelas pessoas que estão no Cadastro Único (CadÚnico) e querem empreender pela primeira vez”, disse.

Segundo ele, a proposta é fornecer os recursos financeiros necessários para que novos empreendedores possam começar em seus negócios com mais segurança. Segundo o presidente da ABDi, é preciso acreditar no empreendedor e dar a ele as ferramentas necessárias para seu sucesso. Para Cappelli, esses programas reforçam o compromisso do governo em fomentar o crescimento econômico e dar suporte a aqueles que desejam transformar suas ideias em negócios viáveis.

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Brasília não nasceu para ser só uma capital burocrática do país, diz Cappelli

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDi), Ricardo Cappelli, afirmou que Brasília não foi feita apenas para ser uma capital burocrática, mas sim para ser vanguarda. A afirmação foi feita durante o evento “DF para o mundo”, realizado pela ApexBrasil, nesta terça-feira (15/10).

“Se fosse apenas uma capital burocrática, não teria tido um projeto urbanístico inovador. Não teria tido aqui as linhas inovadoras que são referência no mundo de Niemeyer. Brasília nasceu para ser vanguarda. O Distrito Federal nasceu para dar horizonte ao Brasil, para puxar, modernizar e integrar o país. Eu acho que é este o nosso desafio”, afirmou Cappelli.

O pré-candidato ao governo do DF explicou que existe um grande potencial de exportação em Brasília e que, por isso, o governo federal tem investido em programas que ajudam o empreendedor a exportar. Para incentivar e orientar empresários locais a expandirem seus negócios para o mercado internacional, foi feito o Programa DF Exporta Mais.

“Nós temos, em nosso site, todo um processo que orienta e auxilia os empresários a fazerem uma autoavaliação do seu grau de maturidade digital, do seu grau de maturidade produtiva, porque é fundamental isso, sem isso você não vai conseguir exportar. E a gente tem um corpo de consultores de

técnicos na ABDi que vai agora na segunda fase, está à disposição do programa junto com a ApexBrasil, para fazer consultorias específicas junto aos empreendedores que desejem esse apoio”, explicou Cappelli.

O governo federal também tem investido em uma série de programas de apoio ao empreendedorismo, como o Brasil Mais Produtivo, que, em parceria com ABDi, Senai, Sebrae e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), visa atender 200 mil empreendedores em todo o país, sendo 93 mil deles com atendimentos presenciais personalizados.

Cappelli informou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai lançar, na próxima sexta-feira (18), o programa Acredita, em que “a gente vai ter crédito ao empreendedor, médio, pequeno, micro, MEI (Microempreendedor Individual)”. “Será crédito subsidiado, um crédito diferenciado para aquelas pessoas que estão no Cadastro Único (CadÚnico) e querem empreender pela primeira vez”, disse.

Segundo ele, a proposta é fornecer os recursos financeiros necessários para que novos empreendedores possam começar em seus negócios com mais segurança. Segundo o presidente da ABDi, é preciso acreditar no empreendedor e dar a ele as ferramentas necessárias para seu sucesso. Para Cappelli, esses programas reforçam o compromisso do governo em fomentar o crescimento econômico e dar suporte a aqueles que desejam transformar suas ideias em negócios viáveis.

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Esquerda perde espaço na Região Metropolitana do DF

Assim como na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), fazendo o recorte somente da Região Metropolitana do DF, a centro-direita dominou as prefeituras e também as Câmaras Municipais, de acordo com os resultados das urnas deste domingo.

Segundo o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Murilo Medeiros, a corrida municipal mostrou a força da centro-direita nas cidades que integram o Entorno do Distrito Federal. “Há um predomínio dessa composição partidária no comando das cidades da região, com a esquerda não elegendo nenhum prefeito”, destaca.

O União Brasil foi o partido com mais prefeituras conquistadas na Região Metropolitana do Distrito Federal: cinco no total. O PL elegeu em três municípios, seguido por PP (dois) e MDB (um). Segundo o especialista, o uso dos governadores como cabos eleitorais é uma estratégia usada com êxito nessa região.

“Historicamente, o partido do governador de Goiás (atualmente Ronaldo Caiado — União), com o peso da máquina estadual, costuma predominar nos municípios do Entorno, com reflexos eleitorais”, analisa. “Em 2016, com o governador tucano Marconi Perillo, o PSDB elegeu a maioria dos prefeitos do Entorno — quatro no total. Nas eleições seguintes (2020 e 2024), a legenda do governador Caiado tornou-se o partido majoritário na região”, aponta Medeiros.

Vereadores

Sobre os eleitos para as câmaras municipais, o cientista político acredita que o avanço de vereadores mais à direita é uma tendência forte na Região Centro-Oeste, com reflexos no xadrez político de 2026. O União é o partido com a maior bancada de vereadores em seis municípios, seguido por PP, com três, e PL, com dois.

“Essas três legendas, juntas, dominam mais de 50% do número total de vereadores no Entorno do DF”, ressalta. “O domínio dessa trinca partidária sugere que essas agremiações devem obter vitórias importantes na eleição de deputados federais em 2026, com impactos em Goiás e no Distrito Federal”, pontua.

Em relação à atuação da esquerda, o especialista comenta que a composição partidária “amargou um resultado pífio na região”. De acordo com Medeiros, há um nítido enfraquecimento de legendas progressistas no Entorno. “Houve uma perda de conexão (da esquerda) com a sociedade local, sobretudo em pautas ligadas à segurança pública, ao empreendedorismo e à agenda de valores”, observa. O Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, elegeu vereadores em apenas um município do Entorno do DF, Formosa, com dois assentos na Câmara Municipal.

Redução partidária

Houve também um estreitamento partidário nas prefeituras do Entorno. Em 2016, foram sete partidos comandando cidades na região. Nas eleições de 2020, esse número caiu para seis legendas. Agora, são apenas quatro partidos: União, PL, PP e MDB. “O que mais influenciou essa redução foi a cláusula de desempenho, que restringiu o uso do Fundo Partidário e diminuiu o tempo de rádio e TV”, afirma o cientista político.

“Nota-se, ainda, uma diminuição partidária, de forma nacional. Isso acabou impactando nesse resultado”, acredita Medeiros. Para as eleições de 2026, o especialista acredita que elas ficarão mais “enxutas”, prevalecendo aqueles partidos com mais capilaridade.

A quantidade de legendas, na maioria das câmaras municipais do Entorno, também diminuiu. De acordo com o cientista político, isso ocorreu por causa do fim das coligações proporcionais. “Com menos partidos nas câmaras municipais, os prefeitos eleitos ganham um melhor cenário para gerenciar a governabilidade e montar sua base de coalizão”, avalia.

Já o cientista político pela Unicamp André César enxerga a situação de forma mais cautelosa. “Nos 11 municípios da Região Metropolitana, há uma grande fragmentação. Isso mostra que, independentemente do posicionamento partidário dos prefeitos, eles vão enfrentar dificuldades e terão que negociar com esses vereadores, o que não é fácil, pois haverá um custo político”, pontua.

De acordo com o especialista, a situação é bem parecida com o que vemos no cenário nacional. “Apesar de o Lula ter ganhado a Presidência, ele tem que negociar, caso a caso, com a Câmara dos Deputados, por exemplo, por conta dessa fragmentação”, compara. “Por isso, a governabilidade desses prefeitos não deve ser fácil, por melhor que tenha sido o desempenho nas urnas”, acredita o cientista político.

Mapa-entorno-eleição-RESULTADO

Eleitos, por partido, para prefeito

União: 5

PL: 3

PP: 2

MDB: 1

Eleitos, por partido, para vereador

União: 33

PP: 26

MDB: 25

PL: 18

PSD: 13

Republicanos: 10

Podemos: 8

Avante: 6

PDT: 6

PRD: 5

Agir: 3

Democracia Cristã: 3

Mobiliza: 3

PSDB: 3

Solidariedade: 3

PSB: 2

PT: 2

PCdoB: 1

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