Pesquisar é a palavra-chave nas compras online, recomenda camara-e.net

pesquisa2As compras online estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. Só no primeiro semestre deste ano, 5,09 novos milhões de usuários compraram pela Internet pela primeira vez, e o setor faturou no período R$ 16,06 bilhões (dados da 30ª edição do relatório Webshoppers).

Com a popularidade crescendo a cada dia, é natural que aumente o número de lojas virtuais e o consumidor se sinta atraído pelas ofertas tentadoras de preços baixos. “Mas para fazer uma compra segura, é aconselhável pesquisar muito”, recomenda Elizabeth Andreoli, coordenadora do Comitê de Varejo Online da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Principalmente nos períodos que antecedem datas comerciais, como o Dia das Crianças, Dia das Mães, dos Pais e Natal”.

 Para o próximo Dia das Crianças, o setor deve faturar cerca de R$ 1,3 milhão com as vendas de smartphones, tablets, jogos e videogames, de acordo com levantamento do E-bit, empresa especializada em informações do e-commerce. As ofertas já estão aí. Para não cair em ciladas, a palavra-chave é pesquisar. E isso vale tanto para as lojas físicas, quanto para as lojas virtuais.

No caso do comércio eletrônico, Elisabeth explica alguns passos importantes para aproveitar o melhor das promoções sem levar uma dor de cabeça de brinde:

1) Pesquise sobre a reputação da loja ou site que você escolheu. O Procon traz uma lista atualizada mensalmente de sites não recomendados:  (http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php).

2) Consulte os sites que comparam preços, produtos e serviços. Eles são excelentes fontes de informação, e os melhores estão constantemente atualizados.

3) Tenha antivírus, antispyware, firewall e tudo o que for possível para evitar que qualquer usuário mal-intencionado tenha acesso a suas informações.

4) Use sites que tragam serviços de pagamento de renome.

5) Faça contato telefônico com a loja e verifique se ela tem endereço, telefone fixo ou filial física. Observe informações como razão social, CNPJ e confirme esses dados no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). Se a situação estiver “baixada”, “cancelada” ou “inativa”, desista da compra.

6) Leia as condições de prazos de entrega e a política de trocas e devoluções antes de fechar a compra. Se tiver dúvidas, ligue para a loja para saná-las.

7) Verifique se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados os dados pessoais do cliente como nome, endereço, documentos e número do cartão de crédito. Geralmente essas páginas são iniciadas por https:// e o cadeado está ativado (ícone visualizado em uma das extremidades da página). Clique no cadeado e observe se a informação do certificado corresponde ao endereço na barra de navegação do computador.

8) Imprima  todos os passos da compra, inclusive o e-mail de confirmação.

9) Use o bom senso. Ofertas milagrosas ou muito diferentes dos preços praticados no mercado podem trazer armadilhas para o comprador.

Observados estes cuidados, o e-consumidor poderá realizar sua compra de forma segura e com um risco baixo de sofrer qualquer percalço. “Os varejistas têm se esmerado no planejamento de cada etapa do processo de comercialização na rede. O resultado é uma melhora expressiva no relacionamento com o consumidor. Nos últimos anos, a partir de pesquisas e inputs dos próprios compradores, avançamos muito. Mas vamos melhorar muito ainda”, completa Elizabeth.

Fonte: Blog Jornal dos Jornais


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