O momento atual é um dos melhores para que o consumidor aprenda a lidar com o dinheiro de maneira a criar uma reserva para o inesperado.
Muito se fala em crise e o quanto ela tem afetado o dia a dia da população. No entanto, na maioria das vezes, ouvimos reclamações e não soluções. O que muitos esquecem é que é exatamente em tempos difíceis que surgem boas oportunidades de mudanças, principalmente no que diz respeito ao comportamento, buscando se adequar à nova realidade.
Dessa forma, minha proposta é que as pessoas comecem a pensar e praticar mais o consumo consciente. Faça desse momento, a princípio difícil, um marco de mudança de hábitos. Para isso, é necessário se educar financeiramente. Há diversos livros, palestras e cursos – alguns online e gratuitos – que auxiliam nesse processo.
Se você passou anos comprando por impulso e a prazo, por exemplo, é hora de começar a se planejar mais, rever os gastos, economizar e comprar à vista e com desconto. Parece impossível passar a agir dessa maneira, mas, acredite, não é. Foi assim que consegui alcançar minha independência financeira aos 37 anos, e é assim que continuo vivendo minha vida e realizando sonhos.
É possível também começar com coisas pequenas, como ter uma maior conscientização com despesas com energia, alimentação, água, celular, combustível. Muitas vezes, a economia que podemos fazer é tão baixa que achamos que não vale a pena, que não vai fazer diferença, mas isso não é verdade. De pouco em pouco se consegue algo significativo, que pode, inclusive, representar a possibilidade de realização de algum objetivo.
O que quero dizer é que dá para redestinar a quantia economizada nessas pequenas contas para algo que se queira fazer, pode ser compra de vestuário para toda a família, algum passeio de fim de semana ou mesmo uma viagem. Uma das maneiras de descobrir os excessos nas contas é fazendo um diagnóstico financeiro: anotar por 30 dias todas as despesas – mesmo as de menor valor, como um cafezinho ou uma guloseima qualquer.
A partir daí, será possível ter uma ideia ampla e minuciosa, ao mesmo tempo, dos gastos mensais, conseguindo fazer as reduções ou cortes possíveis e necessários. A partir daí, é preciso ter os objetivos/metas bem definidos, para que o dinheiro não fique “solto”. Dinheiro sem destino certo é alvo fácil para mais gastos impulsivos e supérfluos.
Fonte: Consumidor Consciente