Ninguém escapará ao cárcere do Google

r2Agora não há mais dúvida: foi o presidente da UTC, Ricardo Pessoa(foto), quem carimbou Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo como participantes do cartel das empreiteiras. Recaem suspeitas sobre as condições em que Pessoa fez a delação dos dois potentados, de todas a mais tardia. O presidente da moribunda UTC sempre foi um sujeito extremamente alegre, tabagista extremado, contador de piadas, amante do excesso. Sujeito às penitências do encarceramento na Guantánamo versão Lava Jato, imposto pelo juiz Sergio Moro, Pessoa foi quebrado na sua mais aguerrida resistência – que, diga-se de passagem, já não era muita. Provavelmente daria declarações em outras circunstâncias impensáveis para se livrar da prisão.

Mas há quem diga que havia uma certa animosidade, tanto do lado de Ricardo Pessoa quanto de Marcelo Odebrecht, rusga decorrente de disputa pela contratação de serviços da Petrobras. O curioso é que grande parte das brigas entre empreiteiras nas licitações da estatal se devia aos bids que levavam a preços vis, muitas vezes incapazes de sustentar a obra sem o prejuízo nas contas do vencedor. A Mendes Jr. era uma das campeãs em colocar os preços abaixo do nível morto. A UTC, volta e meia, ia pelo mesmo caminho (isso é cartel?).

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Presidente do Conselho da Telecom Italia espera encontrar Bollore, da Vivendi, em breve

Giuseppe Recchi

O presidente do Conselho de Administração da Telecom Italia disse que espera encontrar em breve o chefe do grupo francês Vivendi, que substituiu nessa semana a Telefónica como seu maior acionista.

Ele afirmou que possíveis assentos no Conselho para representantes da Vivendi serão discutidos na ocasião.

“Não está agendado ainda, mas achamos que acontecerá em breve”, disse a jornalistas o presidente do Conselho da Telecom Italia, Giuseppe Recchi, a caminho de uma reunião do Conselho, questionado sobre quando encontraria o presidente do Conselho da Vivendi e principal acionista, Vincent Bollore.

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Executivo do JPMorgan para combate à lavagem de dinheiro deixa o cargo

Patrick MooreUm executivo de alto escalão do JPMorgan Chase & Co responsável por reforçar as práticas de combate à lavagem de dinheiro do banco depois que reguladores dos Estados Unidos descobriram controles frouxos na instituição deixou o cargo recentemente, segundo memorandos internos lidos à Reuters e confirmados pelo banco.

Patrick Moore, um executivo antigo do JPMorgan que assumiu o cargo de chefe global de investigações de crimes financeiros em maio de 2014, está sendo substituído por Peter Neilson, ex-chefe de conformidade e combate à lavagem de dinheiro para a unidade de crédito ao consumidor e comunidades do JPMorgan.

“Patrick foi um tremendo ativo da nossa empresa, e desejamos o melhor a ele em sua nova oportunidade. Somos gratos de ter um forte banco de talentos no combate à lavagem de dinheiro, que inclui Peter, que é um líder extraordinário nesse campo”, disse a diretora-gerente de conformidade em crimes financeiros, Pamela Dearden, em comunicado enviado à Reuters.

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CPI do Carf vai ouvir empresários e ex-conselheiros do órgão

carf

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura denúncias de manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovou nesta terça-feira ouvir depoimentos de empresários e ex-conselheiros do órgão.

A CPI vai convocar os presidentes da Ford e da Mitsubishi no Brasil, Marcos Madureira, hoje vice-presidente de Comunicação do Santander Brasil, e o presidente-executivo do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky.

O presidente da Confederação Nacional do Comércio, Antônio José Domingues de Oliveira Santos, e o presidente da Associação

Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, também foram convocados, além de ex-conselheiros do Carf.

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Aliko Dangote, o homem mais rico da África, levará seu império do cimento à Ásia

Aliko Dangote

O homem mais rico da África, Aliko Dangote, diz que está expandindo seu império do cimento à Ásia, com início das operações em 30 meses.

O bilionário nigeriano de 58 anos disse que a Dangote Cement Plc deverá concluir uma fábrica no Nepal até o final de 2017. A empresa recebeu 90 por cento das aprovações regulatórias necessárias para iniciar a construção no país do sul asiático atingido por dois terremotos neste ano, disse ele.

“Esta será uma das primeiras fábricas que construiremos fora da nossa zona de conforto, fora da África”, disse Dangote, vestindo uma tradicional túnica branca, em entrevista no dia 16 de junho, em seu escritório, em Lagos, polo comercial da Nigéria. Novas expansões fora da África ocorrerão principalmente “por meio de aquisições”, disse ele.

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Wal-Mart usa paraísos fiscais para reduzir tributação no exterior, diz relatório

fiscalO Wal-Mart Stores construiu uma rede de 78 subsidiárias e divisões em 15 paraísos fiscais para minimizar impostos sobre suas operações fora dos Estados Unidos, informou um relatório do grupo norte-americano de defesa da reforma tributária Tax Fairness.

O Wal-Mart detém ao menos 76 bilhões de dólares em ativos por meio de companhias domiciliadas em Luxemburgo e Holanda, disse o relatório.

A maior varejista do mundo não lista essas subsidiárias em seus relatórios anuais enviados à Securities and Exchange Commission dos EUA.

Subsidiárias em paraísos fiscais detêm ao menos 25 das 27 operações estrangeiras do Wal-Mart, em países como Reino Unido, China e Japão, disse o relatório.

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Conselho da Totvs elege Rodrigo Kede como diretor-presidente

rodrigo kede

O Conselho de Administração da empresa de tecnologia Totvs elegeu nesta segunda-feira Rodrigo Kede Lima para o cargo de diretor-presidente, segundo fato relevante.

O executivo assumirá o cargo sucedendo Laércio Cosentino, fundador da empresa, que continuará como diretor-executivo chefe (CEO) durante um período de transição de até três anos, informou a companhia.

Como diretor-presidente, Kede se reportará ao CEO e responderá pela condução da estratégia de crescimento, operação, gestão de pessoas e liderará as vice-presidências da companhia. Kede renuncia ao cargo de membro do Conselho e passará a participar das reuniões como membro convidado, disse a Totvs.

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Aeroporto de Cabo Frio é premiado pela Azul

3A excelência do atendimento, realizado pelo time de colaboradores do Aeroporto Internacional de Cabo Frio em parceria com a Azul Linhas Aéreas, foi reconhecida pela companhia, que premiou o Aeroporto em seu Programa de Excelência da Qualidade Aérea. O cumprimento dos padrões estabelecidos, a cordialidade com o cliente e o conhecimento das normas e procedimentos operacionais foram alguns dos critérios avaliados.

A conquista do prêmio reforça a eficiência operacional do Aeroporto que, desde 2001, é administrado pela iniciativa privada e hoje opera voos para Belo Horizonte, Viracopos, em Campinas (SP) e Campos dos Goytacazes, os quais movimentaram, em 2014, aproximadamente 840 pousos e decolagens, atendendo 40 mil passageiros.

Fonte: Blog Panorama Brasil

Consórcio com dono da Azul assumirá controle da TAP

david

O governo de Portugal anunciou nesta quinta-feira que escolheu o consórcio com o investidor David Neeleman, fundador da Azul Linhas Aéreas, no processo de privatização da companhia aérea estatal TAP.

O ministro português Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Luis Poiares Maduro, disse que o consórcio Gateway pagará imediatamente 10 milhões de euros a Lisboa e fará uma injeção em dinheiro 338 milhões de euros na TAP, além de assumir mais de 1 bilhão de euros em dívidas da empresa.

O consórcio Gateway é formado pela holding DGN de Neeleman e o presidente da empresa portuguesa Barraqueiro, Humberto Pedrosa. O grupo se comprometeu a adicionar 53 novos aviões à TAP e a manter Lisboa como principal centro de operações da companhia aérea.

O consórcio Sagef, do grupo do brasileiro-colombiano Germán Efromovich, também estava na etapa final do processo de privatização da TAP para negociações diretas com o governo português, mas foi superado pela Gateway. Continuar lendo

Cade abre processo contra bancos por práticas anticoncorrenciais no consignado

cadeO Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriuprocessos contra seis bancos para avaliar possível prática anticoncorrencial na oferta de crédito consignado.

O processos administrativos abertos pela superintendência do órgão antitruste envolvem Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal, Santander Brasil, Bradesco, Banrisul e Banco de Brasília.

O processo apura a exigência de exclusividade na oferta do consignado em contratos firmados com instituições públicas. O Cade averigua se isso pode prejudicar os consumidores, que ficam impedidos de contratar com bancos que ofereçam melhores condições, como juros e prazos mais atrativos.

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