Cooptec celebra semana da enfermagem com luta por piso salarial para a categoria

Considerados os heróis da vida real durante a pandemia, os profissionais de saúde celebram, até o dia 20 de maio, a Semana da Enfermagem. A vida de muitos desses profissionais tem sido impactada pela Cooptec, a principal cooperativa de enfermagem do Rio de Janeiro, que reúne pessoal de todas as categorias de enfermagem e cuidadores de pessoas. Com uma base permanente de pessoal e outra temporária ou contratual, a entidade conta hoje, com 153 cooperados que, em conjunto, são responsáveis por milhares de atendimentos mensais.

A vida de muitos desses profissionais tem sido impactada pela Cooptec, a principal cooperativa de enfermagem do Rio de Janeiro, que reúne pessoal de todas as categorias de enfermagem e cuidadores de pessoas. Com uma base permanente de pessoal e outra temporária ou contratual, a entidade conta hoje, com 153 cooperados que, em conjunto, são responsáveis por milhares de atendimentos mensais.

Num momento em que os profissionais da enfermagem lutam pela implementação do piso salarial (R$ 4.750 para enfermeiros; R$ 3.325 para técnicos de enfermagem; R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras), o fato de esses profissionais estarem reunidos em forma de cooperativa faz diferença no que diz respeito a remuneração, as condições de trabalho e, até mesmo, a qualidade de vida.

A Cooptec fornece profissionais para hospitais, clínicas, laboratórios, empresas de home-care, farmácias, cobertura de eventos, lares de idosos e atendimentos domiciliares. Seus cooperados são responsáveis, a cada mês, por uma média de 60 atendimentos domiciliares, 1.750 atendimentos hospitalares e quase 10 mil atendimentos laboratoriais.

Presidente da Cooptec, Renata Carneiro revela que, no auge da pandemia, profissionais alocados nos laboratórios chegaram a realizar 200 atendimentos diários, em função da alta demanda. Contudo, a cooperativa forneceu aos seus profissionais equipamentos de proteção individual (EPIs) e realizou testes regulares, o que fez toda a diferença e garantiu a segurança nos momentos mais críticos da pandemia.

Além disso, como a cooperativa consegue pagar um pouco mais do que a média do mercado e fornecer cesta básica para seus membros, os profissionais não precisam acumular tantos plantões para obter uma renda razoável. “Hoje, para conseguir o valor proposto pelo piso salarial, muitos profissionais precisam acumular até três empregos. Desse modo, muitos emendam plantões e chegam a ficar até uma semana sem ver a sua família”, explicou Renata Carneiro.


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