Projetos ajudam mulheres a encontrar autonomia no empreendedorismo

O empreendedorismo é um caminho escolhido por um número cada vez maior de mulheres que querem ganhar autonomia, sair de ciclos de violência e tornarem-se donas do próprio destino. No Distrito Federal, projetos liderados por mulheres têm o propósito de ajudar outras mulheres a empreender de maneira responsável para elas seguirem os sonhos usando a própria mão de obra e o talento. O Correio conversou com Katia Ferreira, Celina Bessa e Weimma Anita, três incentivadoras que estão à frente de diferentes projetos com um objetivo comum: encorajar e capacitar outras mulheres a seguir o caminho de criar a própria fonte de renda.

“Eu sempre quis fazer a diferença”, é com essa frase que a fundadora do Instituto Proeza, Katia Ferreira, descreve o seu propósito. Há 21 anos, ela trabalha com milhares de mulheres na região do Recanto das Emas e Riacho Fundo II no combate à pobreza e às desigualdades sociais com ações e estratégias que promovem o Serviço de Fortalecimento de Vínculos e Igualdade de Gênero por meio de iniciativas comunitárias. Entre as principais ações do instituto, está o oferecimento de cursos gratuitos de bordado e crochê juntamente com atendimento psicológico, também sem custos, para todas as alunas. A ação de incentivo ao estímulo de habilidades, aliada ao cuidado com a saúde mental, tem ajudado mulheres a sair de situações de vulnerabilidade e a conquistar a própria fonte de renda.

Celina Bessa fundou o primeiro espaço de trabalho só para mulheres da Região Centro-Oeste

Segundo Katia, mais da metade das 106 mulheres atendidas pelo Instituto Proeza fazem parte de estruturas familiares nas quais a mulher é a responsável pelo sustento do lar. “É nesse contexto em que estão as que vivem em situação de maior pobreza. Aqui, nós as ajudamos a construírem um projeto de vida, estabelecerem metas e saírem da situação em que se encontram. Buscamos dar capacitação focada no trabalho”, explica. “Trabalhamos com mulheres beneficiárias de programas sociais e as ajudamos a empreenderem”, completa.

O Proeza trabalha em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que encaminham mulheres em situação de vulnerabilidade ao instituto para terem acesso aos cursos e atendimentos. “Montamos um grupo para trabalho com cenografia em crochê. Já fizemos a cenografia de uma série de eventos grandes, além de galerias da Embratur em países como França, Itália e Inglaterra. Nós também encapamos as embaixadas brasileiras em Roma e Londres com crochê”, orgulha-se.

Para empreender, entretanto, além de habilidade para produzir algum produto ou desenvolver algum serviço, é preciso entender os caminhos burocráticos para profissionalizar a atividade. É ensinando a empreender que a assistente social Wemmia Anita, 34 anos, ajuda outras mulheres. Associada do Instituto Afrolatinas — organização de mulheres negras brasileiras que atuam nas artes, memória, educação e gestão —, Wemmia ajuda mulheres que estão em momento de reestruturação de carreira ou em busca do empreendedorismo. Ela está à frente do curso de empreendedorismo afro, ofertado gratuitamente no âmbito do projeto Afro em Movimento, cuja segunda edição foi lançada ontem e vai até o final de maio. As interessadas podem se inscrever gratuitamente até 7 de abril pelo Instagram @afroemmovimentodf ou pelo site www.afroemmovimento.com.br.

“Ajudar mulheres que trabalham vendendo algum produto ou serviço a se tornarem empreendedoras de fato é uma forma de gerar autoestima e perspectiva de trabalho e de renda. Quando elas veem aquela atividade se tornar um modelo de negócio de fato, elas se sentem empoderadas”, descreve Wemmia. “Na maioria das vezes, as mulheres já têm uma ideia de negócio, seja produto ou serviço, e já começou a validar isso na própria comunidade, com a vizinhança. A partir do momento que ela adquire uma mente empreendedora, ela consegue se reestruturar e se reconfigurar no mundo. É pensar e agir a partir da perspectiva do sonho”, acrescenta.

Para começar a empreender, principalmente no setor de serviços, é preciso um investimento inicial, além de recursos que nem todas as mulheres conseguem ter acesso no início. Foi pensando nesse gargalo que a empreendedora Celina Bessa, 39, fundou um espaço de coworking só para mulheres em Águas Claras, o primeiro do gênero no Centro-Oeste. “Na pandemia, comecei a observar cada vez mais mulheres se lançando no empreendedorismo que chamamos de guerrilha, aquele exercido por necessidade. Aos poucos, fui percebendo que elas continuavam e foram se estabelecendo nesse caminho”, conta.

O espaço, denominado Blaze Coworking, conta com 25 salas para atividades diversas, como reuniões, palestras, sessões de fisioterapia, massagem e beleza. Os espaços podem ser alugados por hora e são ofertados valores sociais como forma de incentivar as mulheres a empreender. No local, trabalha uma equipe 100% feminina. “Trabalhar em um ambiente compartilhado tira a sensação de estar empreendendo sozinha. Cria uma comunidade, possibilita networking e troca de experiências. Essa troca e senso de comunidade é crucial para o desenvolvimento da sociedade”, ressalta Celina. “Além disso, as mulheres que empreendem, assim como eu, adquirem a tendência de contratarem mais mulheres, o que acaba fortalecendo umas às outras”, finaliza.

Startup Summit 2024: saiba tudo sobre o evento em Florianópolis

A edição de 2024 do Startup Summit está marcada para ocorrer nos dias 14, 15 e 16 de agosto, em Florianópolis, e os ingressos já estão disponíveis para compra. Espera-se que o evento reúna cerca de 10 mil participantes, incluindo 200 palestrantes, 150 expositores e 250 fundos de Venture Capital, além de mais de 3 mil startups.

Leia a matéria completa no nosso parceiro Tecnologia – Capitalist

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Projeto Afro em movimento promove capacitação para empreendedores do DF

A segunda edição do Afro em movimento, realizada pelo Instituto Janelas da arte, cidadania e sustentabilidade, terá o Laboratório afro, com formação e qualificação para empreendedores negros. Na quinta-feira (21/3), será realizado o lançamento oficial do projeto e abertura das inscrições, no Sesc da 504 Sul, a partir das 19h, com acesso gratuito. O evento também será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do projeto.

Serão ofertados os cursos: Empreendedorismo afro, Design & Tecnologia, Negócios digitais, Digitalmente descomplicado — básico de marketing digital e Seu negócio on-line — website. Todas as atividades são gratuitas e on-line e as vagas, limitadas. Os interessados podem se inscrever gratuitamente durante até 7 de abril pelo Instagram @afroemmovimentodf ou pelo site www.afroemmovimento.com.br.

A programação se estenderá até maio, com feira de empreendedorismo afro, masterclasses presenciais para encerramento dos cursos e apresentações artísticas ligadas à cultura negra no DF. “O projeto visa fomentar as discussões acerca das desigualdades raciais e criar oportunidade de renda e inserção de pessoas negras no mercado de trabalho”, explica Lorena Oliveira, presidente do Instituto Janela das Artes, em nota. Afro em movimento possui apoio do Sesc-DF e patrocínio da Neoenergia por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC).

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Projeto Afro em movimento promove capacitação para empreendedores do DF

A segunda edição do Afro em movimento, realizada pelo Instituto Janelas da arte, cidadania e sustentabilidade, terá o Laboratório afro, com formação e qualificação para empreendedores negros. Na quinta-feira (21/3), será realizado o lançamento oficial do projeto e abertura das inscrições, no Sesc da 504 Sul, a partir das 19h, com acesso gratuito. O evento também será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do projeto.

Serão ofertados os cursos: Empreendedorismo afro, Design & Tecnologia, Negócios digitais, Digitalmente descomplicado — básico de marketing digital e Seu negócio on-line — website. Todas as atividades são gratuitas e on-line e as vagas, limitadas. Os interessados podem se inscrever gratuitamente durante até 7 de abril pelo Instagram @afroemmovimentodf ou pelo site www.afroemmovimento.com.br.

A programação se estenderá até maio, com feira de empreendedorismo afro, masterclasses presenciais para encerramento dos cursos e apresentações artísticas ligadas à cultura negra no DF. “O projeto visa fomentar as discussões acerca das desigualdades raciais e criar oportunidade de renda e inserção de pessoas negras no mercado de trabalho”, explica Lorena Oliveira, presidente do Instituto Janela das Artes, em nota. Afro em movimento possui apoio do Sesc-DF e patrocínio da Neoenergia por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC).

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Pedidos de licença-maternidade por MEIs crescem 162,5% em 8 anos

Mesmo com um trabalho informal, Fabiana Lopes Chaves de Miranda, de 39 anos, pôde tirar licença-maternidade pelos quatro primeiros meses de vida do segundo filho. O registro de Microempreendedora Individual (MEI) garantiu o auxílio no período e a possibilidade de cuidar da criança durante 120 dias sem precisar voltar ao trabalho.

Nos últimos anos, o número de pedidos de salário-maternidade ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por microempreendedoras individuais como Fabiana aumentou. Em 2023, foram 86.309 solicitações. Em comparação, 2015 teve 32.876 pedidos. O aumento, nesse período de oito anos, foi de 162,5%.

Apesar do crescimento, o benefício ainda não alcança a base mais vulnerável das mulheres na informalidade. Também trabalhadora informal, Taís Ferreira, hoje com 46 anos, voltou a trabalhar 45 dias após o parto. Ela não tinha CNPJ ou carteira assinada e até então vivia com o ex-companheiro. Após a separação, ela se viu forçada a retornar ao mercado de trabalho com um recém-nascido.

A consultora em empreendedorismo Marcele Porto diz que a obrigatoriedade de pagar no mínimo dez meses do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), no valor de até R$ 76,60 por mês, impede que muitas mulheres tenham o cadastro e, por consequência, o direito à licença.

Segundo ela, o perfil das mulheres que conseguem o MEI são as que têm marido, geralmente com carteira assinada, o que garante a estabilidade necessária para que consigam pagar o DAS.

“De alguma forma, ela tem uma organização que permite que separe esses recursos para conseguir pagar a contribuição. Infelizmente, essa não é a realidade da grande parte das empreendedoras do nosso País.”

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pela economista Janaína Feijó, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do Estadão, mostram que mulheres que trabalham por conta própria sem CNPJ recebem menos do que a metade da média salarial das MEIs. No segundo trimestre de 2023, mulheres com CNPJ tinham uma renda média de R$ 3.438, enquanto as sem CNPJ ganhavam R$ 1.609.

SEGURANÇA

A economista afirma que o cadastro como MEI ainda oferece alguma segurança, como aposentadoria de um salário mínimo. Mas aquelas que não têm nenhum registro de trabalho ficam totalmente desprotegidas.

Além da assimetria salarial, empreendedoras que trabalham como pessoas físicas concentram uma proporção maior de mães solo. Enquanto o número de mulheres na informalidade sem CNPJ é 2,5 vezes maior do que as com CNPJ, ao comparar o número de mães solo em cada categoria, essa diferença é cinco vezes maior. A renda de mães solo com CNPJ com filhos entre zero e 12 anos chega a ser 138% maior do que a das que não têm CNPJ.

Para mães solo que, geralmente, precisam arcar com todas as despesas e que não contam com uma rede de apoio, o investimento na seguridade social vai para o fim da lista.

Quando foi morar de favor na casa de uma amiga, 45 dias após o nascimento do filho, Taís Ferreira voltou a fazer mega hair. Atendia as clientes em casa e no salão de beleza com a criança ao lado. “Eu botava ele no carrinho, ficava ninando e parava de amamentar.”

A renda na casa dela, que nunca teve a carteira assinada, vem atualmente da revenda de polpas e frutas congeladas que sustenta cinco pessoas. O valor não ultrapassa os R$ 2 mil mensais. Taís faz a venda dos produtos por meio do WhatsApp e do Instagram. Ela chegou a abrir uma loja física em seu bairro, com o aluguel bancado pelo fornecedor das polpas, mas o negócio não prosperou.

Já Fabiana Miranda ganhava cerca de um salário mínimo com costura de roupas de festas e fantasias para crianças na época em que teve seu segundo filho. A possibilidade de continuar a receber o mesmo valor quatro meses após o nascimento da criança foi determinante para que ela escolhesse engravidar novamente, em 2016. Ela conta que o processo de solicitação do benefício foi fácil. Precisou ir a uma agência do INSS uma única vez com a documentação necessária para receber o auxílio.

DESIGUALDADE

A coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Economia (NPGE) da Universidade Federal Fluminense, Lucilene Morandi, avalia que a quantidade de pedidos de salário-maternidade ainda é baixa em comparação com o número de informais no País. A Pnad Contínua do segundo trimestre de 2023 mostrou que 39,2% da população ocupada estava na informalidade.

“Temos de lembrar que isso reduz muito pouco a desigualdade, porque esse aumento da busca do auxílio ainda implica a participação de um grupo de pessoas que está de alguma forma com uma renda maior”, diz. Segundo Lucilene, a atual estrutura do mercado de trabalho reproduz a ideia de que as pessoas precisam se virar para sobreviver.

Dados da Pnad Contínua mostram que o número de mulheres com CNPJ no segundo trimestre de 2023 cresceu cerca de 31% ante o mesmo período de 2019. Em relação à taxa de ocupados, a proporção de mulheres com CNPJ passou de 4,4% no segundo trimestre de 2019 para 5,5% neste ano.

Apesar da perda de benefícios, como FGTS, 13.º e férias remuneradas, a informalidade tem sido uma forma de mães permanecerem no mercado de trabalho, como afirma a economista Janaína Feijó.

“A maternidade requer delas uma atenção e um cuidado especiais. Só que muitas precisam oferecer algum tipo de renda, aí vão para a informalidade”, explica, lembrando que a jornada dos trabalhadores de carteira assinada é mais rígida do que a informalidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Pedidos de licença-maternidade por MEIs crescem 162,5% em 8 anos

Mesmo com um trabalho informal, Fabiana Lopes Chaves de Miranda, de 39 anos, pôde tirar licença-maternidade pelos quatro primeiros meses de vida do segundo filho. O registro de Microempreendedora Individual (MEI) garantiu o auxílio no período e a possibilidade de cuidar da criança durante 120 dias sem precisar voltar ao trabalho.

Nos últimos anos, o número de pedidos de salário-maternidade ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por microempreendedoras individuais como Fabiana aumentou. Em 2023, foram 86.309 solicitações. Em comparação, 2015 teve 32.876 pedidos. O aumento, nesse período de oito anos, foi de 162,5%.

Apesar do crescimento, o benefício ainda não alcança a base mais vulnerável das mulheres na informalidade. Também trabalhadora informal, Taís Ferreira, hoje com 46 anos, voltou a trabalhar 45 dias após o parto. Ela não tinha CNPJ ou carteira assinada e até então vivia com o ex-companheiro. Após a separação, ela se viu forçada a retornar ao mercado de trabalho com um recém-nascido.

A consultora em empreendedorismo Marcele Porto diz que a obrigatoriedade de pagar no mínimo dez meses do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), no valor de até R$ 76,60 por mês, impede que muitas mulheres tenham o cadastro e, por consequência, o direito à licença.

Segundo ela, o perfil das mulheres que conseguem o MEI são as que têm marido, geralmente com carteira assinada, o que garante a estabilidade necessária para que consigam pagar o DAS.

“De alguma forma, ela tem uma organização que permite que separe esses recursos para conseguir pagar a contribuição. Infelizmente, essa não é a realidade da grande parte das empreendedoras do nosso País.”

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pela economista Janaína Feijó, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do Estadão, mostram que mulheres que trabalham por conta própria sem CNPJ recebem menos do que a metade da média salarial das MEIs. No segundo trimestre de 2023, mulheres com CNPJ tinham uma renda média de R$ 3.438, enquanto as sem CNPJ ganhavam R$ 1.609.

SEGURANÇA

A economista afirma que o cadastro como MEI ainda oferece alguma segurança, como aposentadoria de um salário mínimo. Mas aquelas que não têm nenhum registro de trabalho ficam totalmente desprotegidas.

Além da assimetria salarial, empreendedoras que trabalham como pessoas físicas concentram uma proporção maior de mães solo. Enquanto o número de mulheres na informalidade sem CNPJ é 2,5 vezes maior do que as com CNPJ, ao comparar o número de mães solo em cada categoria, essa diferença é cinco vezes maior. A renda de mães solo com CNPJ com filhos entre zero e 12 anos chega a ser 138% maior do que a das que não têm CNPJ.

Para mães solo que, geralmente, precisam arcar com todas as despesas e que não contam com uma rede de apoio, o investimento na seguridade social vai para o fim da lista.

Quando foi morar de favor na casa de uma amiga, 45 dias após o nascimento do filho, Taís Ferreira voltou a fazer mega hair. Atendia as clientes em casa e no salão de beleza com a criança ao lado. “Eu botava ele no carrinho, ficava ninando e parava de amamentar.”

A renda na casa dela, que nunca teve a carteira assinada, vem atualmente da revenda de polpas e frutas congeladas que sustenta cinco pessoas. O valor não ultrapassa os R$ 2 mil mensais. Taís faz a venda dos produtos por meio do WhatsApp e do Instagram. Ela chegou a abrir uma loja física em seu bairro, com o aluguel bancado pelo fornecedor das polpas, mas o negócio não prosperou.

Já Fabiana Miranda ganhava cerca de um salário mínimo com costura de roupas de festas e fantasias para crianças na época em que teve seu segundo filho. A possibilidade de continuar a receber o mesmo valor quatro meses após o nascimento da criança foi determinante para que ela escolhesse engravidar novamente, em 2016. Ela conta que o processo de solicitação do benefício foi fácil. Precisou ir a uma agência do INSS uma única vez com a documentação necessária para receber o auxílio.

DESIGUALDADE

A coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Economia (NPGE) da Universidade Federal Fluminense, Lucilene Morandi, avalia que a quantidade de pedidos de salário-maternidade ainda é baixa em comparação com o número de informais no País. A Pnad Contínua do segundo trimestre de 2023 mostrou que 39,2% da população ocupada estava na informalidade.

“Temos de lembrar que isso reduz muito pouco a desigualdade, porque esse aumento da busca do auxílio ainda implica a participação de um grupo de pessoas que está de alguma forma com uma renda maior”, diz. Segundo Lucilene, a atual estrutura do mercado de trabalho reproduz a ideia de que as pessoas precisam se virar para sobreviver.

Dados da Pnad Contínua mostram que o número de mulheres com CNPJ no segundo trimestre de 2023 cresceu cerca de 31% ante o mesmo período de 2019. Em relação à taxa de ocupados, a proporção de mulheres com CNPJ passou de 4,4% no segundo trimestre de 2019 para 5,5% neste ano.

Apesar da perda de benefícios, como FGTS, 13.º e férias remuneradas, a informalidade tem sido uma forma de mães permanecerem no mercado de trabalho, como afirma a economista Janaína Feijó.

“A maternidade requer delas uma atenção e um cuidado especiais. Só que muitas precisam oferecer algum tipo de renda, aí vão para a informalidade”, explica, lembrando que a jornada dos trabalhadores de carteira assinada é mais rígida do que a informalidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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BRT Transbrasil: nova linha ligando o Fundão ao Terminal Gentileza começa a operar neste sábado

O corredor do BRT Transbrasil passa a ter mais uma linha a partir deste sábado. Os coletivos da 90 (Fundão x Gentileza — parador) vão rodar já com o horário estendido, das 10h às 15h, ainda em fase experimental. Neste primeiro momento, a linha vai parar apenas na estação Maré, na Transcarioca, e seguir pela Transbrasil direto até o Terminal Gentileza, na região centra da cidade. Os intervalos serão de 10 minutos.

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A ampliação do horário de funcionamento nesta primeira fase operacional da Transbrasil passa a valer também para a linha 80 (Penha x Gentileza — parador), que circula desde 24 de fevereiro, quando o terminal começou a operar. A partir deste sábado, seu horário passa a ser das 10h às 15h, com intervalos de 10 minutos.

No Terminal Gentileza, no Fundão e demais locais de embarque e desembarque, haverá operadores da MOBI-Rio orientando os passageiros sobre a nova linha 90 e o horário ampliado.

Além dos ônibus circulando no corredor recém-inaugurado, há 10 linhas que também têm como ponto final o Terminal Gentileza. A estrutura, em funcionamento desde o ano passado, permite a ligação entre diferentes modais e agilidade de deslocamento para áreas importantes da cidade, como serviço de ônibus expresso para o aeroporto internacional e VLT direto para o Aeroporto Santos Dumont.

Contra alagamentos: Prefeitura do Rio entrega obras de drenagem no entorno do Mercadão de Madureira

As linhas convencionais que saem do terminal são:

Linha 104 (São Conrado — Terminal Gentileza) Linha 108 (Terminal Gentileza — Jardim de Alah) Linha 110 (Terminal Gentileza — Jardim de Alah) Linha 112 (Terminal Gentileza — Alto da Gávea) Linha 133 (Largo do Machado — Terminal Gentileza) Linha 301 (Terminal Gentileza — Barra da Tijuca) Linha 302 (Terminal Gentileza — Terminal Alvorada) Linha 353 (Terminal Gentileza x Gardênia Azul — via Praça Seca) Linha 606 (Terminal Gentileza — Engenho de Dentro) Linha SV 606 (Terminal Gentileza — Engenho de Dentro)

A abertura do BRT Transbrasil é feita em etapas pela prefeitura. A fase inicial vai até o dia 30 deste mês, quando todas as estações do corredor estarão em funcionamento. A MOBI-Rio, empresa municipal responsável por administrar o sistema, também opera a linha expressa de ônibus executivos que liga o Terminal Gentileza ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Com intervalos de 20 minutos, o serviço funciona todos os dias, das 6h à meia-noite.

Inicialmente, o BRT Transbrasil estava previsto para ser inaugurado na primeira metade de janeiro, mas os planos foram adiados devido à mobilização de órgãos municipais para o carnaval, em especial no ordenamento urbano para os mais de 400 blocos autorizados pela Riotur. O corredor expresso de ônibus ao longo da Avenida Brasil terá 18 estações e quatro terminais ao longo de 26 quilômetros da via. Esse é o quarto corredor do modal a ser inaugurado na cidade, depois de Transoeste, Transcarioca e Transolímpica.

Oportunidade: Prefeitura do Rio promove curso de empreendedorismo para a comunidade LGBTQIA+

As obras do BRT TransBrasil foram iniciadas em novembro de 2014. Esses nove anos foram marcados por paralisações e mudanças de projeto — até a retomada definitiva, em 2021.

Caminhões não serão proibidos na Avenida Brasil

A restrição de tráfego de caminhões na Avenida Brasil, que seria implementado por conta da inauguração do novo corredor de BRT, não vai mais acontecer. A mudança estava prevista, inicialmente, também para este sábado. No entanto, no início desta semana, a prefeitura avisou que havia suspendido a medida temporariamente para análise.

Uma primeira reunião do prefeito Eduardo Paes com quem opera carga na Avenida Brasil, no Palácio da Cidade, já tinha ocorrido na segunda-feira. Nesta quinta-feira, no encontro no Centro de Operações Rio (COR), entre outros, estavam presentes os secretários municipais de Transportes, Maína Celidonio, e da Casa Civil, Eduardo Cavaliere, e o presidente da CET-Rio, Joaquim Diniz. Nesta segunda reunião foi batido o martelo sobre a permanência da circulação de caminhões na avenida.

Em nota enviada nesta sexta-feira, a Prefeitura do Rio confirma que as restrições previstas foram suspensas. Segundo o órgão, “a medida foi adotada após a decisão do município de investir na implantação de mais equipes operacionais e equipamentos ao longo da via e da criação de uma coordenadoria operacional voltada para a Avenida Brasil”. Esta coordenadoria “será responsável por fiscalizar, garantir a fluidez dos veículos e funcionará com diversos órgãos integrados”, a partir do COR, explica em trecho do comunicado. A partir deste monitoramento o município fará uma “avaliação técnica constante” e, se mostrar necessário, novas medidas poderão ser anunciadas.

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BRT Transbrasil: Prefeitura desiste de restringir caminhões na Avenida Brasil após inauguração de corredor

A restrição de tráfego de caminhões na Avenida Brasil, por conta da inauguração do novo corredor do BRT, o Transbrasil, não vai mais acontecer. A decisão foi comunicada na noite desta quinta-feira, durante reunião do alto escalão da Prefeitura do Rio com representantes de transportadores, setor de logística e caminhoneiros. Inicialmente, a mudança na circulação estava prevista para o dia 16 de março, neste sábado, e, no início desta semana, foi divulgado o adiamento. Conversas nos últimos dias, no entanto, mudaram o rumo do planejamento.

Mais acesso: Garis do Rio terão meia-entrada em espaços culturais, após promulgação de lei Contra alagamentos: Prefeitura do Rio entrega obras de drenagem no entorno do Mercadão de Madureira

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— A gente entende que uma operação mais intensa na Brasil, com mais estrutura, pode até melhorar o trânsito. O ganho com as restrições aos caminhões era de 1,39%, segundo estudo que encomendamos, para você adotar essa medida. E o prejuízo era enorme. Mas o diálogo foi aberto, entre prefeitura, iniciativa privada e caminhoneiros, e o bom senso prevaleceu. Menos um problema para o Rio — afirma o presidente da Logística Brasil, André de Seixas Porto, que publicou um comunicado sobre a decisão nas redes sociais.

Uma primeira reunião do prefeito Eduardo Paes com quem opera carga na Avenida Brasil, no Palácio da Cidade, já tinha ocorrido na segunda-feira. Nesta quinta-feira, no encontro no Centro de Operações Rio (COR), entre outros, estavam presentes os secretários municipais de Transportes, Maína Celidonio, e da Casa Civil, Eduardo Cavaliere, e o presidente da CET-Rio, Joaquim Diniz.

Segundo Seixas, a prefeitura fará um acompanhamento, mês a mês, do fluxo de trânsito na Avenida Brasil sem restringir os horários para caminhões.

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O corredor do BRT Transbrasil foi previsto inicialmente para 2017. Em coletiva, em fevereiro, Maína Celidonio afirmou que somente em julho é previsto que o corredor funcione de forma plena, mas ainda não há uma data definida.

Inicialmente, o BRT Transbrasil estava previsto para ser inaugurado na primeira metade de janeiro, mas os planos foram adiados devido à mobilização de órgãos municipais para o carnaval, em especial no ordenamento urbano para os mais de 400 blocos autorizados pela Riotur. O corredor expresso de ônibus ao longo da Avenida Brasil terá 18 estações e quatro terminais ao longo de 26 quilômetros da via. Esse é o quarto corredor do modal a ser inaugurado na cidade, depois de Transoeste, Transcarioca e Transolímpica.

As obras do BRT TransBrasil foram iniciadas em novembro de 2014. Esses nove anos foram marcados por paralisações e mudanças de projeto — até a retomada definitiva, em 2021.

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BID e Apex intensificam parcerias para atrair investidores para o Brasil

Washington — A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estão planejando, pelo menos, três grandes eventos em parceria, sendo dois em Manaus e um em São Paulo ao longo deste ano e o principal deles, na avaliação do presidente do BID, é o Brazilian Investment Forum (BIF), que foi realizado, no ano passado, em Brasília, e, em 23 de outubro, voltará para São Paulo, onde deverá reunir de 2 mil executivos empresários de vários países interessados em investir em território brasileiro.

“O Brasil está em um momento muito especial, porque está na presidência do G20 e é um momento especial também, eu acho, no contexto global, porque há uma oportunidade que se apresenta para o Brasil para ter um papel mais ativo e um momento especial no próprio BID com presidência brasileiro”, disse o presidente do BID, Ilan Goldfajn, nesta quinta-feira (14/3), a jornalistas, após encontro com o presidente da Apex, Jorge Viana, na sede da instituição, em Washington.

De acordo com Viana, foram anunciados US$ 40 bilhões em investimentos no último BIF e a expectativa para este ano é ampliar esse volume, aproveitando a agenda de projetos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as oportunidades que a Apex está mapeando nos Estados Unidos e no Canadá, nesta semana, em encontros organizados pela Apex na capital norte-americana. A data escolhida para o BIF deste ano será no dia 23 de outubro, e o evento fará parte da agenda paralela dos encontros do G20 – grupo das 19 maiores economias desenvolvidas e emergentes do planeta, mas a União Europeia –, que ocorrerá no Rio de Janeiro no fim do ano.

O departamento de Inteligência da Apex identificou, entre bens e serviços, 970 produtos com oportunidade de serem comercializados nos Estados Unidos, que importa cerca de US$ 1 trilhão por ano e o Brasil exportou US$ 36,9 bilhões para o segundo maior parceiro comercial do país. Entre os produtos potenciais identificados pela entidade estão máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos, frutas, produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, móveis, entre outros. “Esse é um trabalho contínuo de promoção. Não é algo pontual. Temos inúmeras feiras e missões acontecendo nos Estados Unidos e Canadá para alavancar isso”, afirmou ao Correio, Igor Celeste, gerente de Inteligência da Apex.

“Estamos depositando muita confiança nesse evento do BIF, porque, agora, temos um cardápio que vem junto do PAC, a gente tem um conjunto de oportunidades nas diferentes áreas para investimentos. A Apex organizou oito encontros empresariais no mundo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vamos organizar, agora, um evento na Colômbia, porque ele me pediu”, contou Viana. Ele lembrou que, no ano passado, o Brasil foi o segundo principal destino de Investimento Estrangeiro Direto (IED), atrás apenas dos Estados Unidos, apesar da queda de 30% no fluxo de IED no mundo, “O governo governo vem retomando os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e em políticas públicas. O que esperamos é que os grupos assumam em parte, os investimentos do PAC e implementem”, acrescentou o presidente da Apex.

Além do BIF, um dos o evento que será patrocinado pela Apex e pelo BID em Manaus será o LCA Flavors (Latin American and Caribbean Flavors (LCA Flavors), que será realizado pela primeira vez no Brasil, nos dias 6 e 7 de junho. Espera-se mais de 120 compradores internacionais e mais de 350 fornecedores da América Latina e do Caribe para essa 12ª edição. Ao longo dos anos, o LCA Flavors promoveu mais de 23 mil reuniões individuais, gerando mais de US$ 1 bilhão em transações.

Goldfajn disse que a parceria com o BID no evento vai desde o patrocínio e a realização do evento pela primeira vez no Brasil e a primeira vez em Manaus. “Para nós é importante porque está relacionado aos programas que o BID tem procurado desenvolver na Amazônia”, afirmou o presidente do BID. “A ideia é trazer os compradores do mundo inteiro. Vamos levar o comprador em vez de a gente sair pelo mundo, para mostrar os nossos produtos. A partir dali, negócios vão acontecer, envolvendo comunidades locais, envolvendo os sabores da Amazônia”, acrescentou Viana.

A expectativa dos organizadores é que o evento LAC Flavors reúna cerca de 500 participantes, incluindo compradores internacionais de alimentos e bebidas e fornecedores locais e de toda a região, assim como representantes das agências de promoção de comércio e de investimentos.

O terceiro e último evento que o BID pretende realizar em em Manaus e fez o convite para a Apex participar na na organização da Semana de Sustentabilidade do BID Investment, braço de investimento privado da instituição. A feira deverá ocorrer na semana seguinte ao LAC Flavors, a Semana de Sustentabilidade do BID , entre os dias 11 e 13 de junho. “Falamos de pelo menos três parcerias bem práticas para incentivar e atrair investimentos e o BID se coloca como uma ponte entre o Brasil e os outros países”, afirmou Ilan Goldfajn. Ele contou que o BID tem 88 projetos ativos no Brasil e a expectativa é ampliar as parcerias com os governos regionais, especialmente no Norte e no Nordeste, focando no desenvolvimento regional sustentável, no combate à pobreza e à desigualdade e nas mudanças climáticas – três objetivos da nova agenda estratégica para 2023 da instituição.

“Acabamos de voltar de uma reunião histórica do BID, na República Dominicana, e aprovamos três resoluções de mudanças importantes e a primeira delas foi a capitalização de US$ 3,5 bilhões, o maior aporte nos últimos sete anos É algo muito importante, porque há uma disputa de recursos dos países no mundo neste momento”, disse Goldfajn, que citou a nova estratégia do Banco e o novo modelo do BID Lab, o laboratório do que financia startups voltado para inovação. Serão, neste ano, US$ 400 milhões em doações aprovadas para o BID Lab, que, de acordo com o executivo, com esses recursos, “o banco vai conseguir dobrar o volume de aportes na região”.

* A jornalista viajou a convite da Apex Brasil

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Confira dicas para aproveitar promoções da Semana do Consumidor

Conhecida como a Black Friday do primeiro semestre, a Semana do Consumidor começa nesta segunda-feira (11/3), com ofertas em varejistas de todo o país. Com promoções de até 80%, os descontos abrangem diversas categorias, como eletrônicos, itens para casa, decoração, eletrodomésticos, produtos de beleza, entre outras.

Segundo o coordenador do curso de MBA em Gestão de Negócios da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Roberto Falcão, o consumidor pode e deve aproveitar a ocasião para comprar mais barato, mas deve seguir alguns dicas para não cair em “fraudes”. Ele alerta que os clientes devem ter uma referência de quanto as empresas cobravam pelo produto antes da promoção, fazendo buscas em concorrentes confiáveis ou o histórico de preços do item.

Além disso, é preciso ficar de olho na data de validade, se for um produto perecível. “Não adianta comprar, por exemplo, várias caixas de leite com bom preço, mas perto da validade, pois é possível que você perca o produto e o valor investido, por não conseguir consumir tudo a tempo. Além disso, tente descobrir se a empresa não aumentou os preços dias ou semanas antes da Semana do Consumidor, para dar um falso desconto durante a liquidação”, reforça.

Segundo o professor, toda promoção justa e que ajude o consumidor a adquirir um produto ou serviço com bom valor, vale a pena. Mas, se você for consumista, é preciso ficar atento aos gatilhos usados pelo mercado, como as palavras “promoção” e “oferta”, para assim evitar comprar por impulso produtos que você não precisa, nem vai usar.

Outra dica é comprar com desconto coisas que têm valores mais elevados. Por exemplo: um produto de R$ 10, com desconto de 20%, não faz tanta diferença no bolso; mas um produto de R$ 2 mil, com 20% de desconto, tem um impacto muito maior em termos de economia. “Tenha atenção a brindes e promoções exclusivas e colecionáveis, pois se você for muito fã da marca, ou se aquela compra tiver um valor emocional, vale a pena aproveitar, pois a oportunidade pode ser única”, recomenda Penteado.

O especialista aconselha que o consumidor se organize da melhor forma, seja em uma planilha eletrônica, aplicativo ou papel, o seu fluxo de caixa. Segundo ele, é preciso colocar na ponta do lápis quanto você ganha, quais as suas receitas, quais os seus gastos, quais variantes de gastos você pode ter, em um caso de doença, por exemplo. “Esse controle ajuda o consumidor a não se endividar e definir prioridades de compras, evitando os gastos por impulso que prejudicarão o orçamento”, afirma.

Também é preciso ficar atento para não se endividar, pensando que compras parcelas podem, no futuro, competir com despesas e contas fixas, como aluguel, matrícula escolar, água, luz e telefone, para não comprometer o seu orçamento.

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