BID aprova aumentos de capital para ampliar desembolsos anuais em 50%

Como parte do objetivo de ampliar em 50% a média anual de desembolsos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Assembleia de Governadores da instituição multilateral aprovou neste domingo, em reunião anual realizada em Punta Cana, balneário caribenho na República Dominicana, um aumento de capital de US$ 3,5 bilhões no BID Invest, braço que financia empresas e projetos privados.

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A ampliação será feita num prazo de até sete anos, período ao fim do qual o capital do BID Invest, hoje em US$ 3,2 bilhões, mais do que duplicará.

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A Assembleia de Governadores também aprovou um aumento de capital de até US$ 400 milhões no BID Lab, o braço de inovação do organismos multilateral, que hoje apoia em torno de 100 fundos de capital empreendedor e já financiou cerca de 850 startups. Em sete anos, o BID Lab poderá ampliar sua capacidade de financiamento em US$ 1,2 bilhão.

As medidas fazem parte dos esforços para aumentar a média anual de desembolsos de todo o grupo BID em mais US$ 11,2 bilhões por ano num prazo de dez anos, salto de 50% ante a média anual atual, conforme estimativas anunciadas pelo presidente da instituição, o economista brasileiro Ilan Goldfajn, na quinta-feira.

2 de 3 Presidente do BID, Ilan Goldfajn, durante reunião do organismo em Punta Cana, na República Dominicana — Foto: Divulgação Presidente do BID, Ilan Goldfajn, durante reunião do organismo em Punta Cana, na República Dominicana — Foto: Divulgação

Alterações nas políticas operacionais, também aprovadas neste domingo, para permitir ao BID, ao BID Invest e ao BID Lab correrem mais risco nas operações financeiras, possibilitarão que a capacidade de financiar cresça numa proporção ainda maior do que o dobro.

Com mais financiamentos, especialmente para empresas, via o BID Invest, a expectativa é que o apoio do banco multilateral também atraia mais fontes de investimento privado.

Assim como a IFC, do Banco Mundial, o BID Invest financia concessões de infraestrutura e projetos de investimento de empresas que sejam estratégicos. Em outubro do ano passado, o BID Invest aprovou um empréstimo de longo prazo de R$ 1,5 bilhão para a Águas do Rio, concessionária de água e esgoto controlada pela Aegea, que opera duas das áreas antes sob gestão da Cedae.

– Esse aumento de capital é a melhor forma de mobilizar capital privado – afirmou Goldfajn, em discurso na sessão de encerramento da Assembleia de Governadores.

Brasil aportará US$ 434 milhões em 7 parcelas anuais

Assim como outros bancos multilaterais, tipo o Banco Mundial, o capital do BID é formado por aportes dos países participantes. Portanto, o aumento aprovado neste domingo exigirá investimentos de cada país, em valores proporcionais à sua participação no capital.

O Brasil, com participação de 11,35%, aportará US$ 434 milhões, em sete parcelas anuais de US$ 62 milhões, informou, na semana passada, a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do Ministério do Planejamento e Orçamento, Renata Amaral.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que é governadora do Brasil no BID, defendeu, ao deixar uma série de reuniões bilaterais paralelas que manteve com ministros de países participantes do evento do BID em Punta Cana:

– São US$ 3,5 bilhões, divididos por todos os países e não é de uma vez só, é parcelado a partir de 2025.

3 de 3 Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participa de encontro durante a reunião anual da Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Punta Cana, República Dominicana — Foto: Divulgação/Ministério do Planejamento e Orçamento Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participa de encontro durante a reunião anual da Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Punta Cana, República Dominicana — Foto: Divulgação/Ministério do Planejamento e Orçamento

Segundo a ministra, a ampliação da capacidade de emprestar do grupo BID como um todo interessa a todos os países da região.

– No caso do BID Invest, é o braço de financiamento para empreendimentos privados, como micro, pequenos e médio empreendedores. Para todos os países isso interessa. São mais empréstimos, é mais investimento no país, é mais geração de emprego, de renda e de crescimento da economia.

Mais voz para o Brasil

Questionada se o BID precisaria passar por reformas de governança para dar mais voz aos países emergentes e menores, como reivindica o governo Lula em sua política externa, Simone destacou que o Brasil já vem ampliando sua influência no banco regional.

– O Brasil conseguiu mudar a agenda do BID, graças ao fato de termos um presidente brasileiro, que, portanto, com as portas abertas para o Brasil, incluiu nos sete focos estratégicos, três agendas muito por influência do Brasil – afirmou a ministra.

As três agendas mencionadas por Simone são ampliar a “transversalidade” dos esforços para ampliar a igualdade de gênero, o apoio do BID ao projeto de construção de infraestrutura logística intrarregional lançado pelo Ministério do Planejamento em dezembro passado e o programa Amazônia para Sempre, no qual o banco regional concentrou seu apoio a projetos na região amazônica.

* O repórter viajou a convite do BID

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Brasileiras abrem negócios, criam emprego e geram renda em Portugal

Lisboa — A presença das mulheres brasileiras em Portugal é cada vez maior. Elas representam mais da metade dos 400 mil cidadãos originários do Brasil com autorização de residência no país europeu. Muitas cruzaram o Atlântico em busca de uma vida melhor, sobretudo para os filhos, que têm a oportunidade de usufruírem de um ótimo sistema de educação, que os prepara para um mundo a ser explorado na União Europeia. Essas brasileiras têm se destacado, sobretudo, no empreendedorismo. Estão construindo negócios sólidos, gerando empregos e renda. Mas os desafios são grandes.

“É uma luta diária conciliar os papéis de mãe, de esposa, de empresária, de gestora e ainda ter vida social”, afirma Patrícia Lemos, 52 anos, dona da empresa Vou mudar para Portugal, que, neste ano, projeta faturamento de 100 milhões de euros (R$ 560 milhões). Ela atua, principalmente, no ramo imobiliário, que vive um boom em território português. Há uma demanda enorme por aluguel e compra de imóveis, e escassez de oferta, muito em função da chegada em peso de estrangeiros no país, em especial, brasileiros e norte-americanos. Toda a atuação da companhia é on-line, o que reduz bastante os custos e agiliza os negócios. “A pandemia nos empurrou para a digitalização”, acrescenta.

Patrícia Lemos, dona da imobiliária on-line Vou mudar para Portugal

Patrícia desembarcou em Portugal em 2017. O primeiro ano no novo país foi de aprendizagem. Era preciso compreender a cultura, os gostos, a forma de viver dos lusitanos, as regras contábeis. “Essa curva de aprendizado é necessária para qualquer empreendedor”, ressalta. Assim que se sentiu mais segura, percebeu que chegara a hora de retomar a vida de empresária que tinha deixado para trás. A carioca já havia sido dona de um petshop e de uma agência de publicidade digital no Brasil. Experiência não lhe faltava. “Mas construir um negócio em outro país, sendo mulher e brasileira, não é fácil. E o ramo escolhido, totalmente digital, era muito incipiente em Portugal. Quando cheguei no país, as pessoas pouco usavam o WhatsApp”, recorda.

Nesses seis anos de atuação da imobiliária on-line, Patrícia fez questão de manter uma empresa só de mulheres. “Praticamente, todas as mais de 20 funcionárias são brasileiras, imigrantes. Apenas uma é portuguesa. Isso nos fortalece muito. São mulheres que fizeram a mesma trajetória que eu fiz, que sabem o valor do negócio que criamos”, destaca. A consolidação da empresa em nada diminui o ímpeto empreendedor da carioca. Pelo contrário, ela se sente desafiada diariamente, e faz planos.

“A meta, agora, é aumentar a capilaridade da companhia por Portugal inteiro e começar a trabalhar outros mercados de imigrantes. Temos tido uma procura muito grande por parte de norte-americanos, que estão se mudando para o país em busca das mesmas coisas que nós: segurança, qualidade de vida, um sistema de saúde acessível, educação de qualidade”, complementa Patrícia. “Sabemos que esse processo de crescimento será desafiador, mas estamos convencidos de que o caminho escolhido é o correto”, frisa.

Carol do Acarajé, empresária

Nascida e criada na lendária praia de Itapuã, em Salvador, Carolina Alves de Brito, a Carol do Acarajé, 41, levou um susto quando recebeu um convite de uma família de portugueses para que ela fizesse as malas e fosse trabalhar com eles no Porto, a maior cidade do norte de Portugal. Os turistas haviam provado os quitutes que ela preparava com todo o carinho ali na praia e queriam que ela levasse a comida baiana para o restaurante deles do outro lado do Atlântico. Quando falou com a mãe sobre o convite, vieram os questionamentos e as dúvidas sobre uma mudança tão repentina de país. Mas Carol bateu o pé e disse que estava disposta a assumir os riscos. Se nada desse certo, retornaria para a casa e para a rotina de antes.

Já no Porto, com o restaurante funcionando a pleno vapor, a baiana começou a imprimir sua marca. Aos poucos, a clientela foi crescendo e o boca a boca difundindo as delícias preparadas pela jovem, então com 20 anos. O negócio prosperou e cinco anos se passaram, até que uma nova oportunidade se colocou no caminho da brasileira. Ela foi convidada para montar uma banca de comidas baianas numa comemoração do Sete de Setembro do Consulado do Brasil no Porto. Deu tão certo, que a Embaixada do Brasil em Lisboa resolveu repetir o evento três dias depois. Dali em diante, o destino de Carol estava selado.

Ela de mudou para Lisboa, onde foi trabalhar em um restaurante. Nas horas vagas, no entanto, passou a participar de feiras, a fazer jantares temáticos, a ocupar todos os espaços possíveis. Foram 10 anos nessa rotina pesada, mas prazerosa. Carol, sempre com a ajuda dos orixás, tinha a certeza de que era a hora de dar os próprios passos. Pediu demissão do restaurante e instalou a sua barraca na Casa do Brasil todas as quintas-feiras. Transformou aquele local numa pequena Bahia. Mais uma vez, o boca a boca falou alto e a noite do acarajé se tornou um point. Vinham pessoas de várias partes de Portugal para provar os quitutes que ela fazia.

Diante daquele sucesso, a jovem teve a certeza de que precisava ter o próprio espaço. E não se intimidou. Em 2017, abriu a primeira unidade do Carol do acarajé, no Bairro Alto, região boêmia da capital portuguesa. Os primeiros meses foram difíceis, tudo funcionava meio improvisado, mas o tempero da baiana era tão bom, que os clientes faziam filas à espera de uma mesa. No ano passado, em julho, a brasileira, a mais nova de 14 irmãos, finalmente conseguiu abrir a segunda unidade de seu restaurante. “Foi muita luta, mas tudo está dando certo. Hoje, tenho 15 colaboradores, todos registrados”, faz questão de ressaltar. Se tudo der certo, a próxima parada será no Porto, justamente onde a jovem sonhadora desembarcou, certa de que a vida lhe reservava muita coisa boa.

Pat Cividanes, designer gráfica, ativista cultura e fotógrafa

A pernambucana Ana Paula Schwartz, 53, deixou o Brasil aos 21 anos em direção à Alemanha. Lá, casou-se e construiu uma bela carreira promovendo eventos culturais e no mundo da moda. Os filhos vieram e, 10 anos depois, havia chegado a hora de fazer novamente as malas para desbravar um outro país. O marido, um engenheiro alemão, tinha sido convidado para o projeto de construção da linha de trem que passaria por debaixo da Ponte 25 de Abril, ligando Lisboa ao sul do país. Ela, porém, teve pouco tempo para estruturar a nova etapa da vida. A filha, Karlianny, então com sete anos, descobriu um câncer numa das pernas e o jeito foi retornar à Alemanha para um longo tratamento.

Mesmo nesse período mais difícil — a menina acabou amputando a perna —, Ana Paula retomou algumas de suas atividades empresariais, sempre compartilhada com ações sociais. Com a filha curada da doença, a pernambucana decidiu que o momento era de retornar a Portugal. “Quando cheguei, fui trabalhar em uma escola alemã, ensinando os alunos a cultura brasileira. Era uma atividade extracurricular, mas que fez tanto sucesso, que chegou a haver filas de estudantes para o curso”, conta. Nesse meio tempo, ela esboçou uma volta à Alemanha, mas, em 2000, teve a certeza de que seu lugar era Portugal.

Desde então, entre uma e outra passagem por Bruxelas, na Bélgica, Ana Paula construiu uma base de negócios que hoje é referência na área de eventos. “Já fiz de tudo. Levei o carnaval brasileiro para todos os cantos de Portugal, incluindo as pequenas aldeias. Produzi muitos festivais de música e de moda e criei cursos de dança. Projetos que me deram muita alegria e obtiveram grande repercussão”, afirma. Mas há um trabalho, em especial, que merece toda a atenção da pernambucana: o Miss Brasil Europa, que entrou para o calendário anual do Cassino de Estoril desde 2018 — só foi interrompido durante a pandemia do novo coronavírus.

“Não se trata de um concurso de beleza tradicional. Vai muito além de um rosto ou de um corpo bonito. Temos selecionado mulheres acima de 30 anos, casadas, mães. O principal foco na disputa é o conhecimento, o nível de educação”, descreve Ana Paula, que, em meio à gestão de eventos, se tornou uma expert no sistema de câmbio, auxiliando imigrantes nas remessas e nos recebimento de recursos. A edição deste ano do Miss Brasil Europa começará a ser preparada em abril. Serão seis meses até o grande dia. “Com a consolidação do concurso em Portugal, o nosso objetivo, agora, é expandi-lo para outros países da região”, complementa.

Para a carioca Janaína Miluard, 51, que mora há quase quatro anos em Portugal, mais precisamente, em Cascais, a vida lhe reservou ser empresária. “Estudei jornalismo e marketing, e não conclui nenhuma das duas faculdades. Fui, então, sendo levada para o mundo dos negócios. Em 2004, abri meu primeiro restaurante, o Palaphita, no Rio de Janeiro, em parceria com o meu marido, Mário, que é um grande empreendedor”, diz. Esse movimento deu tão certo, que acabou cruzando o Atlântico. “Eu fico a parte chata do negócio. O Mário cria, e eu faço com que seja rentável e funcione. Assim, nos complementamos”, emenda.

Janaína Miluard, empresária, dona no restaurante Palaphita, em Cascais.

Na avaliação dela, empreender no Brasil sempre foi um desafio, devido às condições econômicas, mais instáveis, e à segurança, uma vez que os empreendimentos são sempre abertos. “A vantagem, quando chegamos em Portugal, foi que viemos com uma marca consolidada”, frisa. O restaurante, que fica em uma área nobre de Cascais, com vistas para o mar, abriu as portas em outubro de 2020, num período de pequena trégua da pandemia. Mas, a despeito dos percalços, do abre e fecha do comércio, o negócio prosperou. “Em abril, vamos inaugurar a segunda unidade do Palaphita em São Pedro de Estoril. Será um mercado com comidinhas. Estamos correndo com as obras”, destaca.

Janaína não tem dúvidas de que fizeram o caminho certo trocando o Brasil pelo país europeu. “Não era meu objetivo, nem do meu marido, morar em Portugal. Mas o Rio foi descendo a ladeira e pegamos o bonde certo”, ressalta, lembrando que das três unidades do Palaphita na capital fluminense, apenas a unidade que fica no aeroporto do Galeão continua funcionando. “É onde se toma a última caipirinha antes de se deixar o Rio”, brinca. Os restaurantes da Lagoa e do Jóquei fecharam.

A empresária está convencida de que todas as mulheres têm grande capacidade para o empreendedorismo. E não podem perder as oportunidades, seja no Brasil, seja em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo. “Se você tem uma boa ideia e consegue executá-la da forma como deve ser, tem tudo para conquistar o sucesso em qualquer lugar”, frisa. Ela lembra que, na rede Palaphita, as mulheres sempre terão papel de relevância. “No nosso quadro de pessoal, elas são maioria, a gerente, a subgerente, a chef de cozinha, a subchef, a auxiliar, as atendentes. São muito comprometidas, pois as mulheres sempre têm de provar um algo a mais”, reconhece.

Há quase dois anos em Portugal, a designer gráfica, ativista cultural e fotógrafa Pat Cividanes, 44, conta que, desde a sua chegada, o mercado luso a acolheu com muita boa vontade. “Já tinha algumas relações de trabalho com o país, mas, estando in loco, foi mais fácil furar as bolhas”, afirma. Para ela, há uma curiosidade grande por parte dos portugueses em relação ao Brasil, e de uma forma positiva. “Isso, provavelmente, não é uma coisa exclusiva da área cultural, mas imagino que, nesse segmento, tal percepção seja mais nítida. Creio que o artista brasileiro sempre teve em Portugal um respaldo, um interesse grande, principalmente, em relação à música. Contudo, hoje a gente sente nas artes cênicas, em especial, uma presença muito forte brasileira. E isso é muito importante”, assinala.

A paulista de Orlândia conta que a boa receptividade dos portugueses, apesar do preconceito real por parte de alguns deles, fez com que ela adicionasse de vez a fotografia em seu portfólio. “É um trabalho totalmente presencial, e tem me trazido bons resultados”, diz. “À medida que as pessoas vão conhecendo o seu trabalho, você vai furando bolhas. É claro que há dificuldades, mas, no geral, os resultados têm sido bem positivos”, acrescenta ela, que já faz planos. “Gostaria de trabalhar cada vez mais com artistas, não só portugueses, mas europeus, mas sem deixar de lado os brasileiros”, acrescenta.

Ana Paula Schwartz, empresária do setor de eventos.

Ela lembra que, antes da pandemia da covid-19, já trabalhavaremotamente. “O designer gráfico traz essa oportunidade, que a fotografia não traz. Acabei de fazer, por exemplo, um material gráfico para um espetáculo na Noruega. Em Portugal, estou fazendo o material gráfico para o Festival Transborda, que acontecerá no fim de abril. Faço a identidade gráfica deste evento desde a primeira edição. Esta será a quarta. Portanto, realizo esse trabalho antes mesmo de me mudar para Lisboa. A tecnologia e a cultura nos trazem essa oportunidade”, detalha.

Pat enfatiza que as mulheres enfrentam desafios maiores que os homens, independentemente de onde estejam e da profissão que exerçam. “A gente aprende isso desde que nasce. A batalha é outra. Mas, da minha experiência pessoal, posso dizer que consigo furar bem os espaços. Me sinto recompensada”, diz. “Há outra coisa importante a ser dita: o espaço feminino criado nas artes performáticas em Portugal pelas mulheres trans brasileiras é muito forte. Trata-se de uma conquista e tanto, que deve ser exaltada e preservada”, complementa.

Semob realiza evento gratuito para as mulheres nesta sexta-feira (8/3)

Nesta sexta-feira (8/3) em homenagem ao dia da mulher a Secretaria de Mobilidade e Transportes (Semob) realiza na Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 9h30, o Mobiliza Mulher. O evento contará com flores, certificados e café da manhã com as presenças de autoridades do GDF, música, cuidados com a saúde e a beleza, palestras e orientações sobre empoderamento feminino, oportunidades de emprego e empreendedorismo.

Ocorrerá um dueto de saxofone e violão, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, que homenageará as mulheres na abertura do evento, exposição de artesanato e acesso aos serviços de corte de cabelo, manicure, massagem, hidratação facial e design de sobrancelhas.

O titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) justifica o motivo da escolha deste local para a realização do evento: “A rodoviária é um dos pontos de maior circulação de pessoas, por onde passam diariamente milhares de mulheres do DF e do Entorno. Vamos aproveitar esse movimento para oferecer a elas uma gama de serviços do GDF, tanto para homenageá-las quanto para contribuir em suas atividades, na autoestima e nos cuidados com a saúde”, disse Zeno Gonçalves.

O evento conta com apoio da Caesb com a distribuição de água, da Novacap com flores e plantas, e do DER, que estará presente com a equipe da Transitolândia fazendo apresentações sobre educação para o trânsito.

Palestras:

Vítimas de violência

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) apresentará o programa Direito Delas, que oferece atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas de violência e seus familiares. A palestra vai abordar o autocuidado como forma de prevenção à violência. A equipe da Sejus passará o dia oferecendo atendimento individual. A PMDF passará orientações às mulheres por meio de panfletos sobre violência doméstica e familiar. Uma unidade da Secretaria da Mulher irá oferecer orientação psicossocial.

Emprego e negócios

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estará com uma unidade móvel e irá prestar atendimentos com orientação às mulheres sobre os benefícios de obter a inscrição de Microempreendedor Individual (MEI). Elas poderão saber quem tem obrigação e como formalizar, alterar ou dar baixa na inscrição de MEI. A equipe também irá orientar sobre gestão de negócios e informar como obter capacitação com palestras e oficinas, além das consultorias disponíveis no órgão. As mulheres empreendedoras poderão se informar sobre como ter acesso ao microcrédito, que são empréstimos de pequeno valor para o desenvolvimento de negócios formais ou informais.

As mulheres também poderão ter informações sobre vagas de emprego, com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet). Tanto as empregadas quanto as empregadoras terão atendimento da Sedet sobre Carteira de Trabalho digital, o Seguro Desemprego, inscrições e orientações para os cursos oferecidos pelo órgão, como funciona o programa Prospera (de microcrédito), e orientação profissional.

Saúde e serviços sociais

A Secretaria de Saúde fará vacinações, testes rápidos e orientações sobre dengue e saúde bucal. Já o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), estará presente com informações sobre os serviços e benefícios socioassistenciais. Além disso, as mulheres poderão fazer consulta à situação cadastral das famílias no Sistema SAS e no Cadastro Único.

A Secretaria da Pessoa com Deficiência realizará serviços, como atendimento para as mulheres que precisam de órtese e prótese. E ainda, o cadastro de PCD para obtenção do Passe Livre no transporte público coletivo, inclusive para viagens interestaduais e o programa DF Acessível, oferecido pelo GDF às pessoas com necessidades especiais impossibilitadas de utilizar o transporte comum.

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Empreendedorismo é antídoto contra violência e criminalidade

JORGE GOETTEN

Deputado federal (PL-SC) e integrante da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo

Nos últimos meses, temos visto, com frequência, notícias de aumento nos casos de violência em diversos pontos do país. Não apenas nas periferias das grandes capitais, mas também nas médias e pequenas cidades — essa realidade, inclusive, foi muito bem retratada na série Cangaço Novo, em cartaz na Amazon Prime. E qual a resposta que vemos a essa situação, cobrada pela sociedade e adotada pela maior parte das autoridades? Um aumento das ações policiais para transmitir uma sensação de segurança que pode funcionar de maneira utópica, mas que não resolve o problema de forma perene.

Obviamente, não estamos criticando as ações das forças de segurança. Longe disso. Sabemos que elas são essenciais para manter a ordem pública e, atuando de maneira correta e efetiva com policiais treinados e bem remunerados, são fundamentais nessa missão de conter a criminalidade. O que queremos dizer é que, nessas mesmas comunidades, onde parece que a violência impera, existe uma economia forte, uma turma empreendedora que precisa de oportunidades para se desenvolver e escapar da espiral de dor e desigualdade.

Em abril do ano passado, foi realizada a Expofavela 2023, que trouxe uma pesquisa essencial realizada pela Datafavela, comandada por Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva. No levantamento, Renato mostrou que, se todas as comunidades brasileiras fossem reunidas e organizadas como um Estado, teriam um PIB de R$ 200 bilhões. Em termos concretos, isso as colocaria no ranking como o terceiro estado mais rico do país, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

De acordo com a pesquisa, são estimados 5,8 milhões de domicílios nessas comunidades, com uma população aproximada de 17,9 milhões de moradores. Desse total, 5,2 milhões empreendem, 6 milhões sonham ter um negócio próprio, e sete em cada 10 pretendem abrir o empreendimento dentro da favela. Apesar dos números expressivos, apenas 37% dos empreendimentos são formalizados e têm CNPJ.

Essa realidade se repete em outros locais, não apenas nas comunidades, também conhecidas como favelas. Multiplica-se pelos sertões, pelas populações ribeirinhas, nas localidades afastadas. Temos milhões de brasileiros que precisam de oportunidades, incentivos, ausência de burocracia e facilidade de crédito para tirar seus sonhos do papel e garantir, de forma honesta, o próprio sustento e o sustento da família.

Eu sei disso muito bem, por também ser uma pessoa de origem humilde. Somos 10 irmãos e meus pais sempre reforçaram que o trabalho, a empatia e a solidariedade devem ser os vetores para desenvolver nosso caráter. Lembro-me de nossa mãe comprando três maçãs e cortando em 10, 11, 12 pedaços para dividir entre toda a família. Essa divisão, humilde, alimentava não apenas nosso corpo, mas também nossa alma e a esperança.

Comecei a trabalhar cedo, como garçom, e, inspirado em outros familiares que seguiram carreira política, eu me tornei deputado federal. Mas sei que não podemos chegar aonde chegamos sem esquecer de onde viemos. Por isso, uma das minhas principais bandeiras como parlamentar é buscar mecanismos para estimular o empreendedorismo. É ele quem vai propiciar oportunidades para quem deseja ter o próprio negócio. E esse empreendedor, esse sonhador, vai gerar empregos e renda na comunidade onde atua, resgatando outras pessoas e impedindo que elas caiam na criminalidade.

Por isso é importante o PL Desenrola para micro e pequenas empresas, apresentado por mim. O projeto do reempreendedorismo (PL 33), que estabelece e disciplina a renegociação especial extrajudicial, a renegociação especial judicial e a liquidação simplificada, dispõe sobre a falência das microempresas e das empresas de pequeno porte. E sempre estarei atento a outras iniciativas desse tipo.

Para ser competitivo de fato, o país precisa olhar para todos os brasileiros. Dar oportunidade para quem precisa, estímulo para quem quer produzir e para aquele que luta contra todas as adversidades e barreiras do mundo. O empreendedorismo também é um antídoto contra a violência e a criminalidade.

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Servidoras do GDF terão programação especial para Dia Internacional Mulher

Em comemoração ao dia internacional da mulher, as servidoras do GDF contam com uma programação especial de 4 a 8 de março, a fim de valorizar a presença feminina no serviço público. Essa é uma iniciativa da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Qualidade e Valorização de Vida (Sequali), em parceria com Secretaria da Mulher, Sesc, Senac e Fecomércio.

A ação ocorre nos três anexos do Palácio do Buriti: Espaço Qualidade de Vida, no 16º andar, Passarela da entrada norte do prédio e Academia Buriti. A iniciativa visa proporcionar momentos de relaxamento, sessões de beleza, consultoria de moda, músicas, aulas de dança do ventre, ginástica pélvica, bazar, Feira do Clube de Desconto, bate-papos, bem como edição especial do Momento de Paz, além de palestras inspiradoras.

Confira a programação completa:

Bate-papo com a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu, e com a servidora e psicóloga, Ana Paula Vianna

Tema: Empoderamento feminino e sua relação com a saúde psicoemocional

Data: 4/3 (segunda-feira)

Horário: 10h

Local: Canal do YouTube da Secretaria de Economia

Sessão de automaquiagem

Data: 4/3 (segunda-feira)

Horário: Das 10h às 14h

Local: Salão de beleza do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

Apresentação do dueto da Banda do Corpo de Bombeiros Militar do DF

Data: 4/3 (segunda-feira)

Horário: 12h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Palestra com a servidora e psicóloga Heloísa do Abiahy

Tema: Comunicação não violenta (CNV)

Data: 5/3 (terça-feira)

Horário: 11h

Local: Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Para participar será necessário fazer inscrição neste link

Aulão de ginástica pélvica com a instrutora Sueli Moraes

Data: 5/3 (terça-feira)

Horário: 13h

Local: Academia Buriti – Térreo do Anexo do Buriti

Feira do Clube de Desconto – Edição Especial do Dia da Mulher

Data: 5 e 6/3 (terça e quarta-feira)

Horário: Das 8h às 16h

Local: Passarela da entrada norte do Anexo do Buriti

Cozinha sem sobras

Data: 5 e 6/3 (terça e quarta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Hall do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Degustação de Produtos – SAM’S Club

Data: 5 e 6/3 (terça e quarta-feira)

Horário: Das 11h às 14h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Beleza da Mulher – Corte de cabelo

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: Das 14h às 16h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

Voz da Casa com a servidora do IPEDF Jéssica Freitas

Estilo musical: Pop-rock

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: 12h30

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Atendimento de auriculoterapia com a profissional Maura Chiattone

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 17h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Link para agendamento

Atendimento de acupuntura com Ahmed El Tasso

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 17h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Link para agendamento

Bazar/brechó com produtos femininos

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Momento de Paz com a pastora Nayra Pedrini

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: 10h

Local: Live pelo canal do YouTube da Secretaria de Economia

Aulão de dança do ventre com a convidada especial Raíla Cardoso

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: 13h

Local: Academia Buriti – Térreo do Anexo do Buriti

Palestra com a servidora e personal shopper Kelly Corsina

Tema: Arrume-se para a vida

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: 14h

Local: Sala de Inovação – 16º andar do Anexo do Buriti e online pelo Canal do YouTube da Secretaria de Economia

Para participar presencialmente, será necessário fazer inscrição neste link

Bate-papo sobre empoderamento feminino

Convidadas especiais

Data: 8/3 (sexta-feira)

Horário: 10h

Local: Sala de Inovação – 16º andar do Anexo do Buriti e online pelo Canal do YouTube da Secretaria de Economia

Para participar presencialmente, será necessário fazer inscrição neste link

Massoterapia e spa dos pés e das mãos

Data: 8/3 (sexta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Sala de meditação e salão de beleza do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

Sessão de cuidado com a pele e automaquiagem

Data: 8/3 (sexta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Salão de beleza do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

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Servidoras do GDF terão programação especial para Dia Internacional Mulher

Em comemoração ao dia internacional da mulher, as servidoras do GDF contam com uma programação especial de 4 a 8 de março, a fim de valorizar a presença feminina no serviço público. Essa é uma iniciativa da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Qualidade e Valorização de Vida (Sequali), em parceria com Secretaria da Mulher, Sesc, Senac e Fecomércio.

A ação ocorre nos três anexos do Palácio do Buriti: Espaço Qualidade de Vida, no 16º andar, Passarela da entrada norte do prédio e Academia Buriti. A iniciativa visa proporcionar momentos de relaxamento, sessões de beleza, consultoria de moda, músicas, aulas de dança do ventre, ginástica pélvica, bazar, Feira do Clube de Desconto, bate-papos, bem como edição especial do Momento de Paz, além de palestras inspiradoras.

Confira a programação completa:

Bate-papo com a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu, e com a servidora e psicóloga, Ana Paula Vianna

Tema: Empoderamento feminino e sua relação com a saúde psicoemocional

Data: 4/3 (segunda-feira)

Horário: 10h

Local: Canal do YouTube da Secretaria de Economia

Sessão de automaquiagem

Data: 4/3 (segunda-feira)

Horário: Das 10h às 14h

Local: Salão de beleza do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

Apresentação do dueto da Banda do Corpo de Bombeiros Militar do DF

Data: 4/3 (segunda-feira)

Horário: 12h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Palestra com a servidora e psicóloga Heloísa do Abiahy

Tema: Comunicação não violenta (CNV)

Data: 5/3 (terça-feira)

Horário: 11h

Local: Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Para participar será necessário fazer inscrição neste link

Aulão de ginástica pélvica com a instrutora Sueli Moraes

Data: 5/3 (terça-feira)

Horário: 13h

Local: Academia Buriti – Térreo do Anexo do Buriti

Feira do Clube de Desconto – Edição Especial do Dia da Mulher

Data: 5 e 6/3 (terça e quarta-feira)

Horário: Das 8h às 16h

Local: Passarela da entrada norte do Anexo do Buriti

Cozinha sem sobras

Data: 5 e 6/3 (terça e quarta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Hall do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Degustação de Produtos – SAM’S Club

Data: 5 e 6/3 (terça e quarta-feira)

Horário: Das 11h às 14h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Beleza da Mulher – Corte de cabelo

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: Das 14h às 16h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

Voz da Casa com a servidora do IPEDF Jéssica Freitas

Estilo musical: Pop-rock

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: 12h30

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Atendimento de auriculoterapia com a profissional Maura Chiattone

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 17h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Link para agendamento

Atendimento de acupuntura com Ahmed El Tasso

Data: 6/3 (quarta-feira)

Horário: Das 9h às 12h e das 14h às 17h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Link para agendamento

Bazar/brechó com produtos femininos

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Momento de Paz com a pastora Nayra Pedrini

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: 10h

Local: Live pelo canal do YouTube da Secretaria de Economia

Aulão de dança do ventre com a convidada especial Raíla Cardoso

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: 13h

Local: Academia Buriti – Térreo do Anexo do Buriti

Palestra com a servidora e personal shopper Kelly Corsina

Tema: Arrume-se para a vida

Data: 7/3 (quinta-feira)

Horário: 14h

Local: Sala de Inovação – 16º andar do Anexo do Buriti e online pelo Canal do YouTube da Secretaria de Economia

Para participar presencialmente, será necessário fazer inscrição neste link

Bate-papo sobre empoderamento feminino

Convidadas especiais

Data: 8/3 (sexta-feira)

Horário: 10h

Local: Sala de Inovação – 16º andar do Anexo do Buriti e online pelo Canal do YouTube da Secretaria de Economia

Para participar presencialmente, será necessário fazer inscrição neste link

Massoterapia e spa dos pés e das mãos

Data: 8/3 (sexta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Sala de meditação e salão de beleza do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

Sessão de cuidado com a pele e automaquiagem

Data: 8/3 (sexta-feira)

Horário: Das 10h às 15h

Local: Salão de beleza do Espaço Qualidade de Vida – 16º andar do Anexo do Buriti

Os atendimentos serão por ordem de chegada

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Senador do MDB que apoiou Bolsonaro adere a Boulos e leva histórico polêmico

Alexandre Giordano, senador de São Paulo pelo MDB, está engajado na eleição para a Prefeitura de São Paulo —mas no time oposto ao do colega de partido Ricardo Nunes. O congressista levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas e rompimentos na política.

Giordano, empresário que era suplente e herdou a cadeira após a morte de Major Olímpio (PSL) por Covid em 2021, é desafeto de Nunes e circula com o psolista desde o ano passado em agendas na capital. Estava, por exemplo, no palanque da filiação de Marta Suplicy ao PT, no mês passado.

Giordano, porém, não foi anunciado no ato em que a ex-prefeita retornou ao partido para ser vice de Boulos, numa articulação de Lula (PT). Ele ficou na lateral do palco, a poucos passos do presidente, a quem passou a apoiar e agora acompanha nas agendas em São Paulo.

O senador já foi do partido de Jair Bolsonaro quando o ex-presidente estava no PSL, mas se distanciou dele e de seu grupo ao se tornar senador. Também foi filiado ao PSDB por influência de Bruno Covas, de quem era amigo, mas não se entrosou com Nunes.

Com a morte de Covas, em maio de 2021, Nunes virou prefeito —e começaram as rusgas com Giordano. O emedebista teria se irritado com o senador por ele ter dito em entrevista à revista Veja São Paulo que “engrossaria o caldo” de Nunes, dando a entender que o MDB tomaria conta da gestão de Covas.

Auxiliares do prefeito contam que Giordano foi recebido por Nunes em apenas uma ocasião e teria insinuado interesse em contratos de varrição, o que desagradou ao mandatário. O senador afirma que não tratou desse tema com o prefeito e que esteve com ele ao menos três vezes na sede da prefeitura.

O rompimento ficou escancarado quando o senador decidiu abrir uma dissidência no MDB em 2023 e se lançar pré-candidato à prefeitura. Na época, Nunes reagiu com desdém: “Quem é Giordano?”, perguntou a repórteres que repercutiam o caso.

Padrinho de Giordano no MDB, o ex-presidente Michel Temer demoveu o senador da ideia, mas o episódio lhe rendeu uma barganha: não seria candidato, mas tampouco apoiaria o nome escolhido pela legenda.

Nunes diz à Folha que pediu ao presidente do MDB, Baleia Rossi, que expulsasse Giordano por causa da aliança com Boulos, mas ouviu que não era o momento. A importância de uma cadeira a mais no Senado para o MDB diminui as chances de retaliação, mas emedebistas afirmam que o colega está isolado na legenda e até esperam que ele saia ou se licencie.

Apesar da trajetória curta no Congresso —ele assumiu o mandato em março de 2021, cinco meses antes de migrar para o MDB—, o empresário acumula uma lista extensa de adversários e acusações que envolvem seu nome.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

Políticos que conviveram com Giordano ou que acabaram se envolvendo em disputas contra ele o descrevem como um lobista —pecha que ele rejeita— que já levou aos governos estadual e municipal sua intenção de participar de contratos de coleta de lixo e aterros sanitários.

Em resposta, o senador diz que nunca atuou na área pública no ramo de resíduos.

Depois de passar fome e começar a vida vendendo cachorro-quente aos 13 anos, segundo conta, Giordano é hoje sócio em sete empresas com atuação variada: estruturas metálicas, mineração, imóveis, coleta de resíduos, terraplenagem, distribuição de energia elétrica, reciclagem, hotel fazenda e outros.

Em 2018, ele declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral, entre participações nas empresas, veículos e jet skis.

O entorno de Nunes considera que a migração do senador para o time rival tem a ver com interesses empresariais que não foram atendidos pelo prefeito ou que Giordano prospecta no governo federal.

Questionado sobre as suspeitas que o cercam e o potencial dano de seu apoio para a campanha de Boulos, o senador diz que o que existe contra ele são “historinhas e não fatos”.

“Não existe nada com materialidade. Querem inventar história para colocar uma pedra no caminho do Boulos. A minha história é a de um bom homem, um bom empresário.”

Membros da pré-campanha de Boulos tratam Giordano como um apoiador, mas evitam atribuir a ele algum papel especial. Atuante na zona norte, ele participou de encontros do deputado federal na região, mas não ganhou uma função específica no comitê.

Apesar do trunfo de contar com um colega de partido do prefeito, a pré-candidatura do PSOL descarta por ora explorar isso para desgastar Nunes. Nos bastidores, a presença do senador é respeitada, mas sua força política é posta em xeque —ele não foi votado diretamente e tem elo frágil com a esquerda.

Em sua página no Instagram, onde posta fotos com o deputado em visitas a hospitais e acampamentos do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), Giordano já homenageou, por exemplo, Bolsonaro e Olavo de Carvalho, guru da direita brasileira.

Num encontro sobre moradia em 2023, ao lado de Boulos, o emedebista disse que sua credibilidade poderia ser atestada pelo pré-candidato, a quem chamou de “meu companheiro, meu amigo”. Ao resumir os motivos que o aproximaram do psolista, costuma repetir: “Bateu o santo com esse cara”.

Giordano diz que foi ele quem procurou Boulos para uma conversa e, ao conhecê-lo, percebeu logo uma afinidade, com visão comum para problemas sociais. À Folha o senador diz enxergar em Boulos, e não no ex-vice de Covas, os ideais do tucano —e afirma que o postulante do PSOL vai vencer a eleição.

Segundo Giordano, seu papel é ajudar a mudar a imagem de Boulos entre empresários e comerciantes. “É uma classe que entende que ele é um invasor. Boulos nunca invadiu a casa de ninguém. Ao contrário, ele tem visão de empreendedorismo para São Paulo.”

Aliados de Nunes minimizam o apoio do senador a Boulos, lembrando que Giordano não tem base própria. Mas, para o senador, seu capital não é eleitoral —sua função é atuar nos bastidores.

Giordano se define como um político de centro, crítico do flá-flu que se tornou a política brasileira. Ele próprio, porém, passou da base de Bolsonaro, a quem apoiou em 2018, para a de Lula pouco antes da eleição de 2022.

“Minha inteligência me levou mais ao acerto do que ao erro. Eu olhei e falei: Lula vai ganhar. O cosmo conspirou a favor. Eu tinha certeza”, diz sobre a eleição mais apertada desde a redemocratização.

Para Giordano, Nunes “saiu do centro e foi para a extrema direita” ao comparecer ao ato de Bolsonaro no domingo (25). “Ele escolheu um lado. E o Bruno [Covas] odiava o Bolsonaro.”

Polêmicas de Giordano e o que ele diz

Gastos no Senado

O Ministério Público Federal pediu que o STF (Supremo Tribunal Federal) intime o senador após apurar que Giordano gastou R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um dia, o que daria para abastecer mais de 12 veículos. A assessoria do senador diz que a despesa corresponde a dias variados, mas foi faturada na mesma data.

Itaipu

Giordano foi personagem de uma crise diplomática relacionada ao acordo entre Brasil e Paraguai para a compra de energia de Itaipu. Giordano esteve no Paraguai com executivos da empresa brasileira Léros e participou de negociações para a venda de energia excedente a essa firma. As investigações apontam que ele mencionou a família Bolsonaro para se credenciar. Giordano nega que tenha falado em nome de Bolsonaro e que tenha atuado como lobista de Léros, pois ele próprio tem empresas que poderiam entrar no negócio.

Aluguel de sala a Olímpio

Giordano ajudou Major Olímpio a estruturar o PSL em São Paulo, sendo que a sede do partido funcionava no mesmo prédio do escritório do empresário, na zona norte. Na campanha de 2018, o comitê de Olímpio funcionou no escritório e pagou R$ 6 mil a uma empresa de Giordano pela locação. Há quem diga que Giordano financiou a campanha de Olímpio, mas ele nega e explica que deu apoio operacional apenas.

Ceagesp

Quando presidente do Ceagesp, o bolsonarista Ricardo Mello Araújo acusou Giordano de querer entrar no entreposto, fazendo indicações para cargos e pedindo para que uma licitação de coleta de lixo fosse direcionada para sua empresa. O senador diz que queria instalar um programa de sopão no local, mas Araújo impediu. Ele prestou queixa contra Araújo por crimes contra a honra e diz que jamais quis interferir em licitações. Giordano afirma que, pelo contrário, alertou Araújo sobre como economizar R$ 800 mil ao mês no contrato de lixo.

Porto de Santos

Giordano encaminhou ao Ministério de Portos e Aeroportos uma lista de denúncias com casos supostamente de corrupção e propina envolvendo Anderson Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS). A atitude do senador foi considerada retaliação à demissão de um aliado dele na APS, que nega as acusações de corrupção e vai processá-lo por denúncia caluniosa e abuso de poder. Giordano diz que não tinha indicados na APS e que apenas pediu explicações depois de ter recebido um dossiê com as acusações.

Empresa transferida a ex-funcionário

A Polícia Civil de São Paulo, segundo o portal Metrópoles, investiga Giordano por ter transferido uma de suas empresas para um ex-funcionário, que reconheceu suas assinaturas nos documentos da movimentação, mas disse não ter conhecimento de que era sócio da firma, que tem uma dívida cobrada na Justiça. Giordano diz que o funcionário sabia da transferência, que foi feita para quitar sua rescisão.

Semana delas: Empoderamento feminino toma conta do roteiro cultural de Washington, DC

Semana delas: Empoderamento feminino toma conta do roteiro cultural de Washington, DC (A cidade também é sede do primeiro e único museu do mundo dedicado exclusivamente a defender as mulheres através das artes, o Museu Nacional das Mulheres nas Artes (NMWA). (Foto: Divulgação))

O Dia Internacional das Mulheres é único, mas não no calendário de Washington, DC. Durante o ano todo, e não apenas no dia 8 de março, o empoderamento feminino é lembrado em museus, exposições e eventos protagonizados ou inspirados em mulheres influenciadoras e empreendedoras, que ganharam relevância ao longo da história e na atualidade.

Washington, DC é reconhecida por apoiar causas sociais e humanitárias e não ficou indiferente na luta pelos direitos civis e políticos das mulheres – do primeiro movimento sufragista, em 1913, à Marcha das Mulheres que em 2017 trouxe à tona questões ambientais, trabalhistas, das desigualdades raciais e de gênero. A cidade também é sede do primeiro e único museu do mundo dedicado exclusivamente a defender as mulheres através das artes. Reaberto recentemente após renovação, o Museu Nacional das Mulheres nas Artes (NMWA) tem uma coleção com mais de 6.000 obras que datam do século XVI aos dias atuais.

LEIA TAMBÉM: Que tal um passeio pelo charmoso Chelsea em Nova York?

Um bom número de museus da cidade aborda a temática em diferentes momentos da história. No Museu e Arquivo das Filhas da Revolução Americana (DAR) é possível encontrar biografias, correspondências e fotografias de mais de 40 ativistas americanas. O acervo também pode ser conhecido em tours virtuais. O National Portrait Gallery, mais conhecido por retratar os presidentes americanos, tem uma sessão dedicada a algumas das mulheres mais icônicas da América, como a ex-primeira-dama Michelle Obama; no terceiro andar há uma exposição permanente denominada Bravo! Que retrata lendas das artes cênicas como Ginger Rogers e Alla Nazimova.

Ketanji Brown Jackson Mural (Foto: Divulgação)

Exposições em cartaz

Fora as atrações permanentes, Washington, DC tem em cartaz neste momento algumas exposições, peças de teatro e outras programações que destacam as realizações, a arte e a história de mulheres americanas:

Tem em andamento uma exposição em homenagem, às mulheres inventoras que foram negligenciadas ou subvalorizadas na sociedade norte-americana.

Apresenta até o dia 31 de março uma exposição com cerca de 100 imagens captadas pelas lentes de Dorothea Lange, um ícone da fotografia mundial que retratou a história de camponeses e imigrantes durante a Grande Depressão, em 1929.

É possível ver obras da pintora Alma Thomas. Esse museu possui a maior coleção pública da arte de Thomas e até o dia 2 de junho oferecerá uma visão íntima de sua evolução criativa de 1959 a 1978 por meio de peças coloridas exclusivas.

Retrata até o dia 17 de março a força feminista negra personificada na professora Anna Julia Cooper que lutou pela equidade e legitimidade educacional na virada do século XX.

LEIA TAMBÉM: Rockefeller Center: um complexo turístico e de negócios com a essência de Nova York

Em Washington, DC também é possível conferir mais exemplos do empoderamento feminino em um tour de 48 horas que propõe visitas ao Monumento Nacional da Igualdade Feminina de Belmont-Paul; Museu Nacional de História Americana Smithsonian; ao Memorial das Mulheres do Vietnã – uma exibição dedicada às mulheres que arriscaram suas vidas para servir ao país durante a Guerra do Vietnã como enfermeiras, médicas, controladores de tráfego aéreo, especialistas em comunicação e oficiais de inteligência; ao Cemitério Nacional de Arlington que abriga o único memorial nacional em homenagem aos três milhões de mulheres que defenderam a nação desde a Revolução até os dias de hoje; à Casa do Conselho de Mary McLeod Bethune, uma educadora e líder inspiradora reconhecida como a primeira mulher negra a servir como presidente de faculdade e chefiar uma agência federal.

Vietnam Women’s Memorial (Foto: Divulgação)

Não deixe a cidade sem conhecer o Ben’s Chili Bowl, um ícone da gastronomia local mais casual que há 60 anos é comandado por Virgínia Ali. Se tiver sorte, pode ter a oportunidade de experimentar uma das especialidades feitas pela própria Virgínia, outro símbolo do empreendedorismo feminino mais genuíno em Washington, DC.

Mulheres no comando

Washington, DC está repleta de negócios prósperos que foram fundados e até hoje são comandados por mulheres:

Laurie Gillman é a proprietária que transformou o espaço em ponto de encontro da comunidade, onde reúne autores locais e independentes e promove clubes do livro. A livraria também oferece uma seleção de itens para presente, incluindo kits especiais anti-racismo, com a curadoria de Keian Mayfield, uma pesquisadora especialista no tema.

Virgínia Blanca Arrisueño começou como incubadora pop-up para designers e marcas independentes. O conceito voltado para a comunidade derivou da educação latina de Arrisueño, do sucesso empresarial da família, dos interesses de sua mãe e de seu pai e de sua própria experiência como designer de moda. A mesma missão se aplica no The Yards, que oferece presentes exclusivos de uma variedade de fabricantes, incluindo velas, livros, joias, utensílios domésticos e itens artesanais.

A consultora empresarial comunitária Stacy Price, defensora dos artesãos locais, juntou-se a Michael Babin, do Neighborhood Restaurant Group, para lançar o conceito Shop Made in DC, que agora conta com vários locais em que se pode comprar de tudo, de cidra a obras de arte originais, joias, produtos para casa e souvenirs.

Shop Made in DC (Foto: Divulgação)

Alexes Haggins dá continuidade ao legado de seu pai, Bernard Haggins que começou como entregador e tornou-se proprietário da floricultura que já soma décadas de história familiar.

Quando Toni Tomlin sentiu os efeitos da pandemia, ela se voltou para sua fé e o poder dos cristais. Assim começou a espalhar seu conhecimento e experiência online, depois por meio de pop-ups locais e agora em sua loja em National Harbor.

Uma livraria boutique móvel que se descreve como “feita por e para pessoas de cor”. A proprietária, Angela Maria Spring, é poetisa, editora, jornalista latina e livreira há quase duas décadas. Suas lojas oferecem uma seleção com curadoria dos melhores livros novos para adultos e crianças em inglês e espanhol.

LEIA TAMBÉM: Saiba quando e onde ver a florada das cerejeiras em Washington, DC

Quando trabalhava na Casa Branca, Cameron Hardesty ansiava por uma saída criativa e começou a se voluntariar na floricultura. Quando estava noiva, descobriu que uma cadeia de suprimentos desatualizada e ineficiente fazia com que os florais de eventos fossem superfaturados. Foi quando criou a startup floral. O mercado online conecta clientes a flores com preços justos.

O diferencial de Jessica Shea é vender caixas de presente produzidas com itens de empresas locais ou de propriedade majoritariamente feminina.

O que começou há 30 anos como uma loja de chapéus na Union Station agora se tornou uma sensação em DC. Anna Fuhrman’s Topper Adequado oferece caixas de presente com curadoria, itens infantis, presentes inspirados em DC e, claro, muitos chapéus. A loja oferece uma vasta gama de produtos de moda, alimentação e acessórios criativos.

Quando começou sua empresa, Irene Barbieri queria criar um conceito novo para a compra de joias e idealizou a Mia Gemma. O mercado on-line traz uma variedade de peças únicas e inéditas desenhadas por artistas locais.

Suas raízes remontam a 1976 na cidade de Nova York, onde a jovem Sunyatta Amen aprendeu o valor medicinal de chás, alimentos e temperos de todo o mundo enquanto trabalhava na loja de produtos naturais e no bar de sucos dos pais. Hoje tem um negócio próprio que oferece 100 misturas de chá e café, tônicos aromáticos e guloseimas veganas e café com atendimento online.

Para saber mais sobre Washington, DC acesse o site.

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Semana delas: Empoderamento feminino toma conta do roteiro cultural de Washington, DC

Semana delas: Empoderamento feminino toma conta do roteiro cultural de Washington, DC (A cidade também é sede do primeiro e único museu do mundo dedicado exclusivamente a defender as mulheres através das artes, o Museu Nacional das Mulheres nas Artes (NMWA). (Foto: Divulgação))

O Dia Internacional das Mulheres é único, mas não no calendário de Washington, DC. Durante o ano todo, e não apenas no dia 8 de março, o empoderamento feminino é lembrado em museus, exposições e eventos protagonizados ou inspirados em mulheres influenciadoras e empreendedoras, que ganharam relevância ao longo da história e na atualidade.

Washington, DC é reconhecida por apoiar causas sociais e humanitárias e não ficou indiferente na luta pelos direitos civis e políticos das mulheres – do primeiro movimento sufragista, em 1913, à Marcha das Mulheres que em 2017 trouxe à tona questões ambientais, trabalhistas, das desigualdades raciais e de gênero. A cidade também é sede do primeiro e único museu do mundo dedicado exclusivamente a defender as mulheres através das artes. Reaberto recentemente após renovação, o Museu Nacional das Mulheres nas Artes (NMWA) tem uma coleção com mais de 6.000 obras que datam do século XVI aos dias atuais.

LEIA TAMBÉM: Que tal um passeio pelo charmoso Chelsea em Nova York?

Um bom número de museus da cidade aborda a temática em diferentes momentos da história. No Museu e Arquivo das Filhas da Revolução Americana (DAR) é possível encontrar biografias, correspondências e fotografias de mais de 40 ativistas americanas. O acervo também pode ser conhecido em tours virtuais. O National Portrait Gallery, mais conhecido por retratar os presidentes americanos, tem uma sessão dedicada a algumas das mulheres mais icônicas da América, como a ex-primeira-dama Michelle Obama; no terceiro andar há uma exposição permanente denominada Bravo! Que retrata lendas das artes cênicas como Ginger Rogers e Alla Nazimova.

Ketanji Brown Jackson Mural (Foto: Divulgação)

Exposições em cartaz

Fora as atrações permanentes, Washington, DC tem em cartaz neste momento algumas exposições, peças de teatro e outras programações que destacam as realizações, a arte e a história de mulheres americanas:

Tem em andamento uma exposição em homenagem, às mulheres inventoras que foram negligenciadas ou subvalorizadas na sociedade norte-americana.

Apresenta até o dia 31 de março uma exposição com cerca de 100 imagens captadas pelas lentes de Dorothea Lange, um ícone da fotografia mundial que retratou a história de camponeses e imigrantes durante a Grande Depressão, em 1929.

É possível ver obras da pintora Alma Thomas. Esse museu possui a maior coleção pública da arte de Thomas e até o dia 2 de junho oferecerá uma visão íntima de sua evolução criativa de 1959 a 1978 por meio de peças coloridas exclusivas.

Retrata até o dia 17 de março a força feminista negra personificada na professora Anna Julia Cooper que lutou pela equidade e legitimidade educacional na virada do século XX.

LEIA TAMBÉM: Rockefeller Center: um complexo turístico e de negócios com a essência de Nova York

Em Washington, DC também é possível conferir mais exemplos do empoderamento feminino em um tour de 48 horas que propõe visitas ao Monumento Nacional da Igualdade Feminina de Belmont-Paul; Museu Nacional de História Americana Smithsonian; ao Memorial das Mulheres do Vietnã – uma exibição dedicada às mulheres que arriscaram suas vidas para servir ao país durante a Guerra do Vietnã como enfermeiras, médicas, controladores de tráfego aéreo, especialistas em comunicação e oficiais de inteligência; ao Cemitério Nacional de Arlington que abriga o único memorial nacional em homenagem aos três milhões de mulheres que defenderam a nação desde a Revolução até os dias de hoje; à Casa do Conselho de Mary McLeod Bethune, uma educadora e líder inspiradora reconhecida como a primeira mulher negra a servir como presidente de faculdade e chefiar uma agência federal.

Vietnam Women’s Memorial (Foto: Divulgação)

Não deixe a cidade sem conhecer o Ben’s Chili Bowl, um ícone da gastronomia local mais casual que há 60 anos é comandado por Virgínia Ali. Se tiver sorte, pode ter a oportunidade de experimentar uma das especialidades feitas pela própria Virgínia, outro símbolo do empreendedorismo feminino mais genuíno em Washington, DC.

Mulheres no comando

Washington, DC está repleta de negócios prósperos que foram fundados e até hoje são comandados por mulheres:

Laurie Gillman é a proprietária que transformou o espaço em ponto de encontro da comunidade, onde reúne autores locais e independentes e promove clubes do livro. A livraria também oferece uma seleção de itens para presente, incluindo kits especiais anti-racismo, com a curadoria de Keian Mayfield, uma pesquisadora especialista no tema.

Virgínia Blanca Arrisueño começou como incubadora pop-up para designers e marcas independentes. O conceito voltado para a comunidade derivou da educação latina de Arrisueño, do sucesso empresarial da família, dos interesses de sua mãe e de seu pai e de sua própria experiência como designer de moda. A mesma missão se aplica no The Yards, que oferece presentes exclusivos de uma variedade de fabricantes, incluindo velas, livros, joias, utensílios domésticos e itens artesanais.

A consultora empresarial comunitária Stacy Price, defensora dos artesãos locais, juntou-se a Michael Babin, do Neighborhood Restaurant Group, para lançar o conceito Shop Made in DC, que agora conta com vários locais em que se pode comprar de tudo, de cidra a obras de arte originais, joias, produtos para casa e souvenirs.

Shop Made in DC (Foto: Divulgação)

Alexes Haggins dá continuidade ao legado de seu pai, Bernard Haggins que começou como entregador e tornou-se proprietário da floricultura que já soma décadas de história familiar.

Quando Toni Tomlin sentiu os efeitos da pandemia, ela se voltou para sua fé e o poder dos cristais. Assim começou a espalhar seu conhecimento e experiência online, depois por meio de pop-ups locais e agora em sua loja em National Harbor.

Uma livraria boutique móvel que se descreve como “feita por e para pessoas de cor”. A proprietária, Angela Maria Spring, é poetisa, editora, jornalista latina e livreira há quase duas décadas. Suas lojas oferecem uma seleção com curadoria dos melhores livros novos para adultos e crianças em inglês e espanhol.

LEIA TAMBÉM: Saiba quando e onde ver a florada das cerejeiras em Washington, DC

Quando trabalhava na Casa Branca, Cameron Hardesty ansiava por uma saída criativa e começou a se voluntariar na floricultura. Quando estava noiva, descobriu que uma cadeia de suprimentos desatualizada e ineficiente fazia com que os florais de eventos fossem superfaturados. Foi quando criou a startup floral. O mercado online conecta clientes a flores com preços justos.

O diferencial de Jessica Shea é vender caixas de presente produzidas com itens de empresas locais ou de propriedade majoritariamente feminina.

O que começou há 30 anos como uma loja de chapéus na Union Station agora se tornou uma sensação em DC. Anna Fuhrman’s Topper Adequado oferece caixas de presente com curadoria, itens infantis, presentes inspirados em DC e, claro, muitos chapéus. A loja oferece uma vasta gama de produtos de moda, alimentação e acessórios criativos.

Quando começou sua empresa, Irene Barbieri queria criar um conceito novo para a compra de joias e idealizou a Mia Gemma. O mercado on-line traz uma variedade de peças únicas e inéditas desenhadas por artistas locais.

Suas raízes remontam a 1976 na cidade de Nova York, onde a jovem Sunyatta Amen aprendeu o valor medicinal de chás, alimentos e temperos de todo o mundo enquanto trabalhava na loja de produtos naturais e no bar de sucos dos pais. Hoje tem um negócio próprio que oferece 100 misturas de chá e café, tônicos aromáticos e guloseimas veganas e café com atendimento online.

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